Junto a outros dois extremistas judeus que conseguiram fugir, Meir Baranes, 32 anos, organizou, ante as câmeras da segunda cadeia televisiva privada israelense, uma cerimônia cabalística, em desuso pelo judaísmo, para lançar uma maldiçao contra o Sumo Pontífice.
Os juízes consideraram que a cerimônia podia incentivar os israelenses mais exaltados a atacar o Papa, e por isso ordenou a prisao do suspeito.
Baranes, que assegura pertencer à seita judia ultra-ortodoxa Lubavitch, explicou ter agido desse forma para ``protestar contra a entrevista prevista entre o Papa e os dois grandes rabinos de Israel. Nosso falecido chefe espiritual, o rabino Schneerson de Lubavitch, proibiu tais entrevistas, que sao uma vergonha para o povo judeu', disse.
Um porta-voz do movimento ultra-ortodoxo assegurou que ``Baranes é um louco e um provocador, e foi expulso da comuniade há um ano e meio'.
Extremistas judeus organizaram uma cerimônia parecida antes do assassinato do primeiro-ministro trabalhista Yitzhak Rabin, em novembro de 1995, em Tel-Aviv, por um fanático judeu opsoto ao processo de paz.
Atenção! Os comentários do site são via Facebook. Lembre-se de que o comentário é de inteira responsabilidade do autor e não expressa a opinião do jornal. Comentários que violem a lei, a moral e os bons costumes ou violem direitos de terceiros poderão ser denunciados pelos usuários e sua conta poderá ser banida.