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Santo André
Homero promete melhora no CHM, mas cidadão ainda sofre

Secretário de Saúde de Santo André cita projeto para reforma do pronto-socorro, porém crise continua no equipamento

Fábio Martins
Do Diário do Grande ABC
07/05/2015 | 07:00
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Montagem/DGABC


Diante de problemas, o secretário de Saúde de Santo André, Homero Nepomuceno Duarte (PT), promete CHM (Centro Hospitalar Municipal) melhor estruturado em 2016 – último ano de mandato da gestão Carlos Grana (PT). O cenário atual é bastante distante da realidade e com situação crítica do equipamento público. O petista projeta parceria com o governo do Estado, no valor de R$ 6 milhões, para reforma do PS (Pronto-Socorro) da unidade. “O PS é área nevrálgica, claro que tem coisas para acertar, mas temos projeto engatilhado. Não é miragem ou proposta distante.”

Homero admitiu dificuldades encontradas no setor, mesmo ao considerar que “bastante coisa já foi feita até agora” no local. “Ainda há muitos problemas para se resolver”, acrescentou. O Diário mostrou a condição do PS no fim de abril, quando pacientes aguardavam longas filas por atendimento. Em alguns casos, munícipes estavam esperando por consulta há mais de seis horas no térreo. As pessoas aglomeravam-se em bancos e os pacientes mais debilitados permaneciam em macas ou cadeiras de rodas.

O custo do projeto de ampliação do CHM, sem os equipamentos, é da ordem de R$ 5,6 milhões em recursos do Palácio dos Bandeirantes e R$ 372 mil de contrapartida da Prefeitura – o Estado já depositou, conforme o titular da Saúde, R$ 400 mil para execução do plano. Com a proposta, o Paço espera criar dez leitos de UTI (Unidade de Terapia Intensiva). “A licitação está em trâmite. Já há empresa vencedora, inclusive. A estimativa é que as obras no PS aconteçam ainda no primeiro semestre. A perspectiva é finalizar (as intervenções estruturais) até fim de 2016, antes de terminar o governo”, alegou.

O titular da Saúde fez questão de rebater o ex-prefeito de Santo André Aidan Ravin (PSB), que sustentou, recentemente, que a Pasta inaugurou “pintura de parede”, “pequenos reparos” e chamou de reinauguração, enquanto o equipamento apresentava crise em diversos setores. “O espaço do segundo andar estava vago há seis anos. Não foi ocupado. No período em que ele foi prefeito era depósito de produtos inservíveis e área administrativa”, cutucou. Na ocasião mencionada pelo socialista, o Paço lançou o Hospital Dia, serviço que oferece cirurgias de pequena e média complexidades, juntamente com a revitalização da enfermaria da pediatria e UTI pediátrica.

Aidan criticou também, na oportunidade, a falta de medicamentos na rede pública municipal. Homero contra-atacou e disse que “profissional da área não pode falar genericamente”. Por outro lado, o secretário reconheceu parte do entrave. “Por conta da alta do dólar, alguns laboratórios preferiram pagar multa imposta pela Prefeitura a entregar remédio reajustado. Alegaram que prejuízo seria maior. Agora, porém, está minimizado.”  




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