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Cena Política
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Tribunal de Contas nos passos de Sidão

Uma hora a conta chega. Literalmente no caso do vereador de São Caetano Sidnei Bezerra da Silva

Beto Silva
24/04/2015 | 07:28
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Uma hora a conta chega. Literalmente no caso do vereador de São Caetano Sidnei Bezerra da Silva, o Sidão (PSB). O socialista foi presidente da Câmara em dois biênios, de 2011 a 2014. O TCE (Tribunal de Contas do Estado) avalia neste momento a planilha financeira de 2012. O parlamentar está receoso. Teme que terá as contas rejeitadas, o que prejudicará seu projeto de reeleição ao Legislativo em 2016. Se a avaliação do tribunal for de fato negativa, ele ainda terá recursos internos a apresentar e, mais adiante, restará apenas a Justiça comum para tentar reverter a situação, que poderá lhe tirar o direito de concorrer no pleito do ano que vem. Sabendo disso, Sidão pediu quatro prorrogações de prazo para dar esclarecimentos ao TCE. O primeiro deles em agosto de 2013. O último recentemente, em março deste ano. Mas agora não tem mais jeito. No dia 28 vai para o plenário do órgão que fiscaliza as contas públicas. Os próprios funcionários da Casa dizem que não tinham total conhecimento do que acontecia administrativamente. Dentre os pontos a serem avaliados pelos conselheiros estão algumas reformas do novo prédio do Legislativo, que foi entregue pela Prefeitura revitalizado em 2009. Na média, Sidão realizou uma obra por ano. O tribunal vai seguir os passos do vereador. Uma hora a conta chega.

Preocupação
Nas rodas de conversa política de São Bernardo comenta-se que o deputado estadual Teonílio Barba (PT) e o secretário de Serviços Urbanos, Tarcisio Secoli (PT), andam bastante preocupados com o envolvimento de seus nomes em suposto repasse ilegal de verbas pela Editora Gráfica Atitude, apontado pela Operação Lava Jato. Barba é diretor e Tarcisio foi sócio da empresa, ligada ao Sindicato dos Metalúrgicos do ABC. É possível que eles sejam convocados para explicações na CPI da Petrobras, na Câmara Federal. No caso de Tarcisio, o desgaste pode tirá-lo do páreo para ser candidato ao Paço em 2016. Com isso, volta à cena o nome de Rafael Marques (PT), atual presidente do Sindicato dos Metalúrgicos. As más línguas dizem que pode ser outro problema para o PT.

Candidato já?
Deputado estadual, Atila Jacomussi (PCdoB) reuniu ontem seu grupo político. As palavras de ordem da atividade do comunista foram “compromisso com o povo” e “novos desafios” para desenvolvimento da “nossa querida Mauá”. Será que o lançamento da candidatura a prefeito em 2016? Muita gente deu essa interpretação ao ato.

CPI da Tecnisa
Foi lido ontem na Câmara de Diadema requerimento que cria a CPI da Tecnisa. Objetivo é apurar responsabilidade da empresa e da Prefeitura na construção de condomínio no bairro Piraporinha em que era para ter um rua, que não foi feita. Agora, líderes dos partidos vão se reunir para definir o comando da investigação. O presidente deve ser Josa Queiroz (PT). Já a relatoria está indefinida. Estranho é que os governistas, que defenderiam os interesses do prefeito Lauro Michels (PV), não demonstram vontade de fazer essa função. O posto deve cair nas mãos de Cida Ferreira (PMDB) ou Vaguinho do Conselho (PSB), que se dizem independentes. Polícia já abriu inquérito para investigar supostas irregularidades no empreendimento, iniciado no fim de 2012, na gestão Mário Reali (PT) e segui na administração de Lauro.




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