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Terça-Feira, 30 de Abril de 2024

Galutti dá salto com novas máquinas
Mariana Oliveira
Do Diário do Grande ABC
12/05/2005 | 08:29
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A compra de duas dobradeiras de arame do tipo CNC (Controle Numérico Computadorizado), importadas da França no final do ano passado, proporcionou um aumento de produção de 40% à Indústrias Galutti, situada no Pólo Industrial de Sertãozinho, em Mauá. A empresa saltou 360 mil peças fabricadas mensalmente até dezembro do ano passado para 600 mil por mês neste ano, segundo o diretor da empresa Paulo Gregório Galutti.

O investimento para a aquisição dos equipamentos foi de R$ 700 mil, e o retorno da aplicação deve ocorrer em cinco anos. De acordo com Paulo Galutti, embora automatizadas – precisam do auxílio de apenas um funcionário para o controle –, as máquinas foram responsáveis pela criação de 25 dos atuais 130 postos de trabalho da empresa.

“As máquinas produzem peças soltas, que precisam ser soldadas e montadas. O que motivou a compra dos equipamentos foi o aquecimento da economia, verificado no ano passado.” Com o aumento da produção, a estimativa é obter incremento de 20% na receita anual em relação a 2004.

A empresa surgiu da subdivisão da Galutti, que atua no mercado desde 1988. Da divisão, no início do ano passado, nasceram a Indústrias Galutti, focada na produção de peças para eletrodomésticos da linha branca, como geladeiras e fogões, e a Galutti Automotive, voltada à fabricação de produtos para a indústria automobilística.

A produção das Indústrias Galutti, que têm 65% do faturamento oriundos de eletrodomésticos e o restante de peças automotivas, é composta principalmente por varetas de capô, liames de porta (arames de ligação entre fechadura e maçaneta) e grades para fogão. Entre os principais clientes, estão BSH Continental – que consome 40% da produção –, Multibrás, Eletrolux e General Motors.

De acordo com Paulo Galutti, as exportações representam de 2% a 3% do faturamento. Atualmente, a empresa exporta varetas de capô para a GM do México. “Também exportamos eletrodomésticos indiretamente, já que fogões da BSH Continental vão para o Leste Europeu.” O objetivo era obter 15% a 20% do faturamento com as exportações, mas, segundo ele, essa pretensão fica inviabilizada com o câmbio desfavorável.

O próximo passo para a Indústrias Galutti será obter a certificação ISO/TS 14000 – a empresa já tem o QS 9000 (criado pelas grandes montadoras para fornecedores de autopeças). “Pretendemos obter o ISO/TS 14000, que é superior ao QS 9000, até o fim do ano. A certificação é importante para darmos segurança aos clientes em relação à qualidade dos nossos produtos.”




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