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Sábado, 27 de Abril de 2024

Longa 'Força Maior' questiona heroísmo
05/03/2015 | 08:00
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Tem havido um culto a Força Maior, desde que o longa - o disaster movie? - do sueco Ruben Östlund integrou a seleção da mostra Un Certain Regard, no Festival de Cannes do ano passado. O júri presidido pelo argentino Pablo Trapero outorgou-lhe seu Grande Prêmio, Força Maior ficou entre os cinco finalistas para o Globo de Ouro de filme estrangeiro. Indicado pela Suécia, foi também um dos nove finalistas, mas não ficou entre os cinco indicados para o prêmio da Academia. E agora estreia, com pompa e circunstância.

Hollywood contou muitas histórias de avalanches, mas o objetivo era sempre o exibicionismo técnico na recriação do desastre, ou então usar a ?força maior? (da natureza) para destacar o heroísmo humano ou a necessidade de segurança face a situações-limite. Nada disso interessa muito a Östlund. Sua avalanche é bem filmada, mas o que lhe interessa é estabelecer um questionamento moral. Um massacre?

Na trama do filme, casal decide passar uns dias de férias nos Alpes para que o marido tenha algum tempo com os filhos, que anda negligenciando. Tudo segue nos conformes até a avalanche. Diante da montanha de neve que parece soterrá-la, e aos filhos, a mulher pede socorro ao marido. Ele foge. Depois, acuado, passa o filme tentando se justificar. E mostrar que não é um covarde. É doloroso. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.




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