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Ribeirão Pires
Hospital de Ribeirão será custeado pelo governo federal

Obras do equipamento, paradas desde 2013,
devem ser retomadas no segundo semestre

Natália Fernandjes
Do Diário do Grande ABC
03/02/2015 | 07:00
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Celso Luiz/DGABC


Atualizada às 09h44

A Prefeitura de Ribeirão Pires conseguiu pré-compromisso do Ministério da Saúde para custeio de 70% do Complexo Hospitalar da cidade, cujas obras se estendem por seis anos, segundo o prefeito Saulo Benevides (PMDB). Expectativa agora é de que o impasse para conclusão do equipamento seja resolvido ainda neste ano e a abertura da unidade, com capacidade para 123 leitos, ocorra em 2016.

Apesar de ter começado a ser erguido em 2008, após liberação de R$ 14,4 milhões por parte do governo do Estado à administração municipal, o hospital ainda se resume a um esqueleto. A paralisação das obras foi observada no fim de 2013, sob alegação de dificuldades financeiras pela Prefeitura. O Paço pleiteia mais R$ 7,3 milhões junto ao governo estadual para concluir a obra.

Conforme explica o prefeito, a principal preocupação em relação ao equipamento de Saúde é o custeio, tendo em vista impossibilidade econômica de o Executivo arcar com os cerca de R$ 36 milhões anuais de gastos previstos para manter o complexo. “Não temos condições de custear esse montante com recursos próprios. Então, no fim do ano passado, tivemos uma audiência com o ministro (da Saúde), Arthur Chioro (PT). Temos um pré-compromisso de que, assim que inaugurarmos, eles vão arcar com 70% do custeio”, diz Saulo.

Está agendada reunião para os próximos dias entre peemedebista o Departamento Regional de Saúde para tratar do assunto. De acordo com a Secretaria da Saúde do Estado, caso o pedido seja deferido, será firmado novo convênio para continuidade do investimento.

O chefe do executivo está confiante acerca da liberação da verba. “Tudo indica que seremos contemplados. Acredito que, no máximo, no início do segundo semestre a gente deva estar reiniciando as obras do hospital.”

Uma das exigências do prefeito na licitação que contratará outra empreiteira é agilidade. “Temos pressa. Não sou engenheiro, mas acredito que em seis meses após início das obras conseguimos entregar. Assim, teremos um novo hospital em 2016”, observa.

O projeto do complexo hospitalar que está sendo erguido em terreno adquirido pela Prefeitura em 2005, com área de aproximadamente 15 mil m², foi a saída encontrada para substituir a iniciativa de reformar o Hospital e Maternidade São Lucas, que teve constatados na planilha de custos gastos muito elevados para levar a obra em frente.

O hospital servirá como unidade de Saúde de retaguarda para o atendimento diário de emergências prestado à população pela UPA Santa Luzia. Quando necessário período maior de permanência sob cuidados médicos, os pacientes poderão ser transferidos para o serviço de internação nas dependências do complexo.

Centro obstétrico terá capacidade de partos dobrada após reforma

Depois de um mês em obras, o centro obstétrico do Hospital São Lucas, em Ribeirão Pires, foi reaberto à população no domingo. A expectativa é que a reforma possibilite a realização de duas vezes mais partos: passando de 40 para 80 procedimentos mensais, em média. Os trabalhos demandaram investimento de cerca de R$ 250 mil, oriundos do Ministério da Saúde mediante o Programa Rede Cegonha.

Durante o período de reforma, o espaço precisou ser fechado entre os dias 12 e 31 de janeiro para a utilização de tintas, solventes e materiais que não são compatíveis com a presença de gestantes e bebês. Outros reparos realizados foram adequações no telhado para contenção de infiltrações, conserto das rachaduras nas paredes, pintura, troca das portas, das louças sanitárias e das torneiras.

O equipamento, localizado na Rua Renato Andreolli, 138, no Jardim Itacolomy, funciona 24 horas com quatro equipes compostas por ginecologista, enfermeira, anestesista e neonatologista.




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