A má qualidade da água, as suspeitas de excesso de cloro, a falta de oxigênio e até mesmo um certo tipo de veneno estao sendo investigados como possíveis causas da morte dos peixes. As carpas palacianas foram presenteadas pelo imperador japonês Hiroito ao ex-presidente Fernando Collor, que achava que elas davam sorte. A morte dos peixes foi considerada sinal de mau agouro por visitantes que visitaram o Alvorada nesta sexta-feira. "Xi, isso aí está cheirando mal, depois de tanta confusao no caso do Eduardo Jorge", disse a gaúcha Silvia Cristina, diante do laguinho.
Uma equipe da Caesb, Companhia de Aguas de Brasília, foi convocada para descobrir 'o mistério da morte das carpas'. O técnico em biomanipulaçao que cuida dos peixes do Lago Paranoá, Fernando Starling, foi pessoalmente ao local e recolheu uma mostra da água nesdta quinta-feira. Ele vai examinar a qualidade da água que abastece o Alvorada. Segundo a Caesb, já ocorreram outras mortes de carpas tanto no Palácio do Planalto quanto no Alvorada, e o fato foi considerado "muito comum" pela assessoria de imprensa da Caesb.
Para assessoria de imprensa da Caesb, é normal acontecer morte de peixes por falta de oxigênio. Também os resíduos em suspensao, fruto da limpeza feita após a reforma do palácio, podem ter causado a morte dos peixes. Denúncias de funcionários que fazem a limpeza do Alvorada revelaram, entretanto, que a água estava esbranquiçada por excesso de ar na tubulaçao.
A Caesb contesta a possibilidade de a morte das carpas ter acontecido por excesso de cloro. Se isso acontecesse, todo o Plano Piloto de Brasília teria sido afetado pois é abastecido pela mesma estaçao de água localizada próxima ao palácio do governo local, o Buriti.
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