Arafat disporá de três trunfos - a resoluçao 242 do Conselho de Segurança, a declaraçao do Conselho Central da OLP (CCOLP) para a proclamaçao de um Estado independente no dia 13 de setembro e as ameaças implícitas de novas violências - para pressionar o primeiro-ministro israelense, Ehud Barak, que chega ao encontro de cúpula com uma coalizao governamental sumamente fragilizada.
Yasser Arafat e sua delegaçao defenderao o estabelecimento de um Estado palestino independente em toda a Cisjordânia e Faixa de Gaza, com Jerusalém como capital.
``Acho que Arafat nao fará nenhuma concessao, firmando-se nas resoluçoes internacionais e se servirá delas como base de discussao', declarou Hanna Nasser, presidente da Universidade de Bir Zeit na Cisjiordânia.
``Se isto nao funcionar, o que provavelmente vai acontecer, acredito que a situaçao se tornará explosiva', acrescentou. O encontro entre Arafat, Barak e o presidente norte-americano Bill Clinton começará terça-feira.
``Arafat pretende voltar vitorioso das pressoes norte-americanas e israelenses e tratará de reforçar sua posiçao ante o público com a imagem de um homem que nao faz concessoes', disse Ghassan al-Jatib, do Centro de Meios e Comunicaçoes de Jerusalém.
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