Ex-prefeito de Diadema, Mário Reali (PT) minimizou a falta de apoio da bancada petista na Câmara em sua candidatura a deputado federal. Também reduziu impacto negativo da derrota sofrida em 2012 para Lauro Michels (PV), garantindo que sua campanha ao Congresso Nacional “cresce a cada dia”, tendo “apoio total” do ex-chefe do Executivo José de Filippi Júnior (PT), hoje secretário de Saúde da Capital.

Reali foi o segundo prefeito na história de Diadema a não conquistar a reeleição, o que interrompeu hegemonia de 30 anos de administrações de políticos criados no petismo. “Não tem influência nenhuma na campanha, que cresce a cada dia, com ótima resposta da população, especialmente porque conto com o apoio total da principal liderança política da cidade, José de Filippi Júnior”, afiançou o petista, que entre 2003 e 2008 foi deputado estadual – renunciou para assumir o comando do Executivo diademense em 2009.

Sobre o fato de somente uma vereadora do PT, dos seis que integram a bancada na Câmara municipal, apoiar integralmente sua campanha – caso de Lilian Cabrera –, Reali contemporizou. “Vivemos em democracia e o PT é um partido democrático. Cada um escolhe o candidato que quiser para apoiar. Não temos problema com isso.”

O ex-prefeito de Diadema afirmou que, se eleito deputado federal, vai acompanhar de perto os recursos destinados pelo governo Dilma Rousseff (PT) para a cidade, “que são mal usados ou não utilizados pela atual administração do município”. Arquiteto de formação, ele defende aprovação de leis voltadas à reforma urbana, “com inclusão social e melhoria da qualidade de vida dos centros urbanos brasileiros e buscar mais investimentos federais em Mobilidade Urbana e expansão da rede de transportes sobre trilhos”.