O Ministério Público de Mauá vai esperar o andamento do inquérito policial aberto no 1º DP (Centro) da cidade para agir no caso da jovem de 19 anos que acusou a Santa Casa local de sumir com sua filha recém-nascida após o parto, em 26 de dezembro.
Conforme revelado pelo Diário na edição de ontem, a Polícia Civil investiga o caso. Layane Cardozo Santos diz ter toda a documentação necessária para provar sua gestação. O hospital alega que o útero estava em tamanho normal e não compatível com o de uma mulher gestante. Os exames que comprovariam a informação serão apresentados somente às autoridades.
Vice-presidente da Comissão Especial da Criança e do Adolescente do Conselho Federal da OAB (Ordem dos Advogados do Brasil), Ariel de Castro Alves reforçou que a investigação do caso precisa ser rápida. "É uma situação gravíssima e precisa ser esclarecido com prioridade", disse.
Segundo ele, o ECA (Estatuto da Criança e do Adolescente) garante algumas normas a serem seguidas pelos hospitais, como manter o prontuário médico das gestantes por no mínimo 18 anos, garantir apoio psicológico após o parto, dar declaração à gestante de intercorrências do parto e disponibilizar médico ou enfermeira para as necessidades da mãe. "Tudo isso visa evitar esse tipo de situação ou ocorrência", disse Castro.
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