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Advogado e o novo papel na empresa

Não faz muito tempo que a figura do advogado só era...

Dgabc
30/01/2013 | 00:00
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Artigo

Não faz muito tempo que a figura do advogado só era vista nas reuniões de gestão, quando um problema ou uma crise já se encontrava em andamento. Fazia parte da nossa cultura empresarial acioná-lo de forma reativa e no calor das emoções, tal qual paciente que espera os sintomas se agravarem para procurar o médico.

É inegável que o Brasil ingressou de fato no mercado global, como player e não como mero espectador, todavia esse movimento criou série de demandas nas organizações, atualmente envolvidas em questões complexas.

Neste novo cenário, se tornou fundamental e obrigatória nas empresas a presença do executivo do Direito, munido de visão de negócios, conhecimento de legislação, experiência na negociação e elaboração de grandes contratos, processos de abertura de capital, fusões, aquisições, ou ainda nas áreas marítima, petrolífera e ambiental.

As grandes corporações largaram na frente ao perceber que o advogado executivo possui visão sistêmica e privilegiada do próprio negócio e suas muitas facetas, transformando-se em gestor que se envolve em todas as etapas do negócio. Em sua trajetória dentro da organização o advogado tem a oportunidade de acompanhar um tema desde o seu nascimento, participando das fases de planejamento e contratação, com o diferencial de conhecer também os bastidores, ou seja, as leis, os aspectos práticos do nosso ordenamento e da empresa, ignorados muitas vezes por quem toma as decisões.

Em um discurso, ou declaração, esse profissional dificilmente cometerá deslizes, verdadeiros pesadelos na era da informação, para qualquer acionista, que muitas vezes vê a imagem da corporação ser comprometida por uma declaração infeliz. Esta mudança ganhará ainda mais força nos próximos anos, pois o movimento econômico de abertura de capital de muitas empresas levará à maciça atuação de profissionais que tenham efetivamente bagagem com sólidos conhecimentos sobre a parte legal e compliance.

As empresas que complementarem seu staff executivo, com esse tipo de profissional, certamente terão grande vantagem competitiva na identificação de oportunidades e na velocidade de resolução de processos internos sobre seus concorrentes, além de reduzir sensivelmente os gastos e custas com o surgimento de demandas judiciais.

Talles Franco Giaretta é advogado especialista em Direito Empresarial.

PALAVRA DO LEITOR

Frase

A frase ‘Não querem dialogar, então vamos voltar para as ruas' (Opinião, dia 21), do grupo intitulado Política Sim, Patifaria Não, e que manifesta como liderança o senhor Paulo de Souza, é na verdade grupo liderado por interesses midiáticos dentro não só de Mauá, mas também em nível nacional. Até quando esse tipo de político enrustido vai se esconder atrás de outras pessoas com palavras e ao mesmo tempo se preparando para voltar a se expor no cenário criado por ele mesmo, com fins nada mais conclusivos do que aparecer na mídia. A população tem de acordar para esse tipo de político, que quer apenas manipular a massa e se beneficiar disso. Mauá merece mais do que isso, e tenho certeza de que os governantes do município encontrarão maneira de deixar claro o porquê deste aumento nas tarifas e fazer com que essa liderança egocêntrica, que insiste em se fazer presente nos noticiários, se recolha ao trabalho que lhe sobrecarrega tanto.

Moisés Francisco Prado, Mauá

Resposta

Em resposta à reclamação do leitor Euripes S. Aquino Júnior (Abandono, dia 25), com relação a veículo abandonado na Rua Igarapava, altura do número 268, no bairro Valparaíso, a Prefeitura de Santo André, por meio do Departamento de Segurança de Trânsito, informa que o automóvel foi recolhido ao pátio por abandono na mesma data da publicação.

Prefeitura de Santo André

Moleza!

Ser substituto do ex-prefeito Aidan é a ‘maior moleza'! Com um pouco de inteligência e também de vontade, o atual prefeito de Santo André terá a maior aprovação popular sem gastar muito dinheiro. Basta limpar as ruas, mandar arrumar as calçadas e cortar o mato. São serviços visíveis ao olhar dos cidadãos. Assim, o serviço aparece e o prefeito também. Paulinho Serra, faça alguma coisa pela cidade. Competência para isso o senhor tem. Exemplo de serviço fácil e barato é a limpeza do gramado que o Aidan fez em frente à Igreja Matriz, na Vila Assunção. O mato está tomando conta de tudo. Basta um pouco de vontade e alguns míseros reais para dar o aspecto inicial ao local. Lembro, ainda, que lá foi construído portal muito bonito, para homenagear a colônia japonesa. Se demorar muito, o mato tomará conta até do portal. Aproveita prefeito! Substituir o Aidan é a ‘maior moleza'!

Sebastião Oliveira, Santo André

Haja luz!

Estamos há vários dias sem iluminação na Alameda Campestre desde a ponte da Avenida D. Pedro II até a Rua das Figueiras, em Santo André. Fizemos vários contatos e parece que ninguém se preocupa com o problema. O departamento de energia falou que o problema é da Prefeitura e vice-versa. Pagamos impostos e temos o direito de cobrar. Nesse pedaço tem muita movimentação e no escuro se torna muito perigoso. Quem será que vai nos ajudar? Na hora de pedir votos todos se põem à disposição do contribuinte; passando a eleição parece que esquecem do prometido. Acorda, pessoal, pois virão outras eleições e acredito que todos estão ‘arquivando' esses deslizes.

Cláudio Luiz da Silva, Santo André

Editorial

Oportuno o Editorial sobre estacionamento de veículos em vagas reservadas para deficientes (Opinião, dia 28). As pessoas não deficientes, apenas sem educação, após esvaziar seu carrinho de compras, simplesmente o abandonam em qualquer vaga, ocupando-a. Alguns são colocados atrás de outros veículos, obrigando seus proprietários colocá-los no local adequado que, às vezes, está distante apenas alguns metros. Sugiro que na retirada do carrinho seja feito um depósito, o qual seria restituído quando da devolução do mesmo, propiciando aos usuários a ‘educação forçada'.

Orlando Wohnrath Júnior, Santo André 




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