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Para Perillo, reunião de Temer com governadores demonstra normalidade no governo
14/06/2017 | 00:20
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O governador de Goiás, Marconi Perillo (PSDB), avaliou que o presidente Michel Temer "demonstrou que há normalidade nas coisas" ao discutir propostas que trazem alívio financeiro aos Estados na noite desta terça-feira. "Ele está governando e está debatendo a pauta", declarou perillo.

Temer ofereceu um jantar no Palácio do Alvorada para 16 governadores e quatro vice-governadores. Além deles, também participaram do evento o novo presidente do BNDES, Paulo Rabello de Castro; o presidente da Caixa Econômica Federal, Gilberto Occhi; os presidentes do Senado, Eunício Oliveira (PMDB-CE), da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ); e diversos integrantes do governo.

"Temer é o presidente da república, viemos suprapartidariamente, em momento algum isso (crise no governo) foi pensado ou refletido. Viemos por agenda administrativa e o presidente foi atencioso como sempre", afirmou Perillo.

Apesar da pauta econômica, a reunião foi uma forma de Temer buscar apoio político para tentar manter unida a sua base aliada no Congresso Nacional para retomar as votações das reformas. O Planalto vive também a expectativa de que o procurador-geral da República, Rodrigo Janot, denuncie Temer com base nas delações dos executivos da JBS.

Perillo, no entanto, disse que Temer não pediu apoio às reformas e que todas as discussões foram em torno da situação dos Estados. "Não foi dada uma palavra sobre reformas, tampouco apoio político ou crise", reforçou. Ele destacou que o PSDB apoia as medidas estruturais do governo.

BNDES

No encontro, o novo presidente do BNDES, Paulo Rabello, anunciou aos governadores que a renegociação das dívidas de Estados com o banco terá duas etapas. A primeira fase se dará ainda este ano, com a renegociação de R$ 20 bilhões em dívidas com garantia da União. A segunda fase, que inclui a renegociação de R$ 30 bilhões de dividas sem garantia da União, incluindo a linha BNDES Copa, só será efetivado a partir de janeiro de 2018. A medida é importante para dar um alívio de caixa aos Estados, que enfrentam crise financeira. (Julia Lindner e Idiana Tomazelli)




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