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Empresário fez doações ocultas à campanha do PT, diz jornal
Do Diario OnLine
01/10/2002 | 10:50
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O segundo maior doador da campanha do presidente nacional do PT, José Dirceu, não teve seu nome declarado na Justiça Eleitoral. Segundo reportagem do jornal Folha de São Paulo, em 1998, o empreiteiro argentino Santiago Crespo doou R$ 15 mil à campanha de candidato a deputado a federal, mas o fez usando o nome de seu contador, José Carlos Barreira. Da mesma forma, o empresário destinou R$ 5 mil ao candidato petista à Presidência, Luiz Inácio Lula da Silva.

De acordo com a reportagem, o nome do empresário não aparece na prestação de contas do partido apresentada ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e ao Tribunal Regional Eleitoral (TRE).

Barreira tinha uma conta conjunta com o empresário, a qual só poderia ser movimentada pelo argentino. Até junho deste ano, Crespo dirigia a empresa de coleta de lixo Liba, contratada em caráter emergencial pela prefeita de São Paulo, Marta Suplicy (PT), em 2000. Há alguns meses, a companhia foi vendida a Romero Niquini, que tem empresas presididas por William Chaim, ex-assessor de Dirceu e candidato a deputado federal.

Em entrevista ao jornal, o contador negou ter realizado qualquer doação à campanha do PT e confirmou ter uma conta conjunta com o empresário. No entanto, Barreira afirmou que não tinha acesso aos extratos da conta nem conhecia quais valores eram movimentados por meio dela.

O empresário confirmou ao jornal ter feito a doação. A assessoria do PT não comentou o caso.




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