A agência de classificação de risco considerou que os desequilíbrios macroeconômicos estão cada vez mais insustentáveis, como a inflação disparada e a forte depreciação da taxa de câmbio paralela.
Além disso, a Moody´s afirmou que as políticas do governo tem agravado os problemas macroeconômicos, estabelecendo mais riscos de um colapso econômico e financeiro.
A perspectiva negativa foi mantida e reflete a expectativas da Moody´s de que as condições da Venezuela continuarão a se deteriorar. "A tendência é que os ratings sejam pressionados ainda mais para baixo se os desequilíbrios macroeconômicos permanecerem nos níveis atuais ou aumentarem", explicou a agência de classificação de risco.
A Moody´s ainda considerou que dificilmente o rating será revisado para cima no curto ou médio prazo, em função da perspectiva negativa. "No entanto, a perspectiva poderia estabilizar se os desequilíbrios macroeconômicos fossem reduzidos a um nível que não vislumbrasse um colapso econômico", conclui a agência.
Na sexta-feira, a Standard & Poor's também rebaixou os ratings do país para "-B", de "B" e manteve a perspectiva negativa.
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