O número de casamentos legais realizados por ano no Brasil permaneceu estável entre 2001 e 2002, segundo as Estatísticas do Registro Civil 2002 divulgadas pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta quarta-feira. O órgão destaca que a chamada taxa de nupcialidade caiu durante toda a década de 1990 – em 1991 era de 7,5 por mil habitantes - e agora se estabilizou em 5,7 por mil.

De acordo com o levantamento, 87% das novas uniões civis registradas ocorre entre pessoas que se casam pela primeira vez, ou seja, eram solteiras. Em seguida, a ocorrência mais freqüente é o ‘recasamento’ de divorciados (10,8%) e, no terceiro lugar, está a união entre divorciados e solteiros (8,3%).

Das pessoas que se casam legalmente, 69% têm até 29 anos de idade. As mulheres se casam, em média, com 26,7 anos, e os homens, com 30,3. Em 1991, a média era de 27 anos para os homens e 23,7 para as mulheres.

Em dado interessante é que, no grupo das pessoas idosa, de 65 anos e mais, os homens casam-se cerca de cinco vezes mais do que as mulheres, eles com 3,4 casamentos por mil habitantes e elas, com 0,6 por mil.

Em contrapartida, a taxa de divórcios cresceu ligeiramente em relação a 1991, quando era de 1 divórcio por mil habitantes, mas tem se mantido estável em 1,2 por mil desde 1999. Assim como a taxa de nupcialidade, as taxas de divórcios e separações são calculadas sobre a população de 15 anos ou mais.