Um representante do Instituto Nacional Democrático, com sede nos EUA, disse que a atual presidente do país, Megawati Sukarnoputri, tinha por volta de 38% dos votos.

As eleições foram realizadas nesta segunda-feira em todo o país. As mais de 567 mil seções eleitorais foram fechadas sem que fossem registrados incidentes significativos.

"Tudo aconteceu de maneira correta, apesar de continuarmos mantendo um nível de alerta elevado", confirmou o chefe de polícia Da'i Bashtiar. A votação aconteceu 11 dias depois do sangrento atentado contra a embaixada da Austrália em Jacarta.

Os indonésios tiveram que escolher entre reeleger ‘Mega’, como é chamada a atual presidente, por cinco anos ou votar em Yudhoyono, o favorito das pesquisas. A presidente, filha do pai da nação indonésia, Sukarno, votou em Jacarta.

Suharto, classificado como o dirigente mais corrupto do mundo, votou no bairro chique de Menteng, onde reside, no centro de Jacarta. O ex-dirigente vive recluso desde que renunciou sob a pressão de movimentos populares, depois de 32 anos no poder.

Nesta segunda-feira à tarde, Yudhoyono agradeceu aos eleitores pela confiança recebida e convocou os indonésios a se reunirem pela reforma e democracia. "Eu agradeço a Deus por estes resultados, agradeço ao povo indonésio por depositar sua confiança em mim e a Megawati por conduzir esta nação no caminho da democracia", declarou.

A Sociedade de Amantes da Democracia, uma associação que reúne juristas, homens de negócios, estudantes e soldados da reserva, publicou um anúncio no maior jornal do país, o Kompas, em que oferece uma recompensa de cinco milhões de rúpias (cerca de U$S 550) a qualquer um que denuncie uma fraude eleitoral.