Os protestantes pediram, diante do STF (Supremo Tribunal Federal), uma ação mais contundente da Justiça na apuração das mortes de 1.304 trabalhadores rurais assassinados desde 1985. Estes trabalhadores mortos foram representados por uma faixa intitulada: Vítimas do latifúndio. Segundo a Agência Brasil, cerca de 40 dirigentes sindicais do Norte do país entregaram no STF um documento pedindo proteção do Judiciário para agricultores ameaçados de morte, principalmente nos estados do Pará e Tocantins.
Além disso, os manifestantes pediram proteção para vítimas da violência no campo. Segundo o presidente da Contag, Manoel dos Santos, o trabalho da polícia muitas vezes resulta em investigações e até prisões, mas o Judiciário quase sempre absolve os culpados. "Nós tivemos casos de vários elementos considerados pela polícia criminosos e que foram soltos pela Justiça", afirmou.
De acordo com Santos, o Pará é o líder no país em número de assassinatos de trabalhadores rurais. Já o Mato Grosso lidera nos casos de violência, que incluem prostituição infantil e abuso sexual praticado contra mulheres no campo. A região Centro-Oeste também preocupa a Contag com o aumento da violência contra pequenos agricultores.
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