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Bolsonaro segue em 1º e Haddad se isola em 2º

Datafolha indica estagnação de deputado, com 28%, e novo crescimento de petista, que vai a 22%

Por Júnior Carvalho
Do Diário do Grande ABC
29/09/2018 | 07:00
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Pesquisa Datafolha de intenções de voto para presidente da República divulgada ontem à noite revelou que o presidenciável Jair Bolsonaro (PSL) se manteve na liderança da disputa, mas estagnou, com 28%, mesmo índice que marcou no último levantamento, divulgado há uma semana. Já o ex-prefeito paulistano Fernando Haddad (PT) continuou sua tendência de crescimento, subiu seis pontos percentuais – foi de 16% para 22% – e se isolou no segundo lugar.

Pela primeira vez desde agosto, Ciro Gomes (PDT) oscilou negativamente, de 13% para 11%. O pedetista vem duelando com Haddad pelo espólio eleitoral do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), que está preso em Curitiba (Paraná) e teve a candidatura impugnada com base na Lei da Ficha Limpa.

Ex-governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB) oscilou positivamente um ponto (foi para 10%), após duas semanas estacionado. Como a margem de erro é de dois pontos percentuais, Alckmin está tecnicamente empatado com Ciro.

A mais recente pesquisa Datafolha também confirmou a tendência de queda significativa da ex-senadora Marina Silva (Rede), que passou de 7% para 5%. É a quinta vez consecutiva que a presidenciável vê seu desempenho desidratar na corrida pelo Planalto. Há um mês, ela registrava 22% e brigava pelo segundo lugar.

João Amoedo (Novo) registrou os mesmos 3%; ex-ministro da Fazenda do governo Michel Temer (MDB), Henrique Meirelles (MDB), também repetiu os 2% que havia alcançado na pesquisa de uma semana atrás. Em seguida vem Alvaro Dias (Podemos), com 2%. Cabo Daciolo (Patriota), Vera Lúcia (PSTU) e Guilherme Boulos (Psol) marcaram 1% cada. Os candidatos Eymael (DC) e João Goulart Filho (PPL) não pontuaram.

O número de eleitores que declararam que votarão em branco ou anularão o voto alcançou seu menor índice: 10%. Na sondagem de agosto, essa parcela era de 22%. Indecisos são 5%.

REJEIÇÃO - Embora líder na disputa, Bolsonaro voltou a ver sua taxa de rejeição subir na semana em que o candidato a vice na chapa do parlamentar, o general da reserva Hamilton Mourão (PRTB) criticou o 13º salário, afirmando que o benefício é uma “jabuticaba brasileira” e “uma mochila nas costas dos empresários”. Quarenta e seis por cento dos eleitores dizem que não votariam de jeito nenhum em Bolsonaro – alta de três pontos em relação à última pesquisa.

A rejeição de Haddad também subiu: foi de 29% para 32%. Marina tem 28%; Alckmin, 24%, e Ciro, 21%.

O Datafolha ouviu 9.000 em 343 municípios, entre quarta e ontem. 




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