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Seis vítimas de acidente com Kombi são enterradas em Mauá
Por Maíra Sanches
Do Diário do Grande ABC
09/04/2012 | 07:00
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Seis pessoas morreram e outras oito ficaram feridas em acidente no fim da tarde de sábado, na Vila Magini, em Mauá. Uma Kombi desgovernada bateu contra um poste na Avenida Washington Luís, altura do número 2.038. Testemunhas afirmaram que o veículo estava desgovernado e que possivelmente o freio não funcionou. Os pneus estavam travados.

 

Entre os mortos está uma criança de 8 anos. Todas as vítimas, que eram da mesma família e seguiam para um churrasco, foram enterradas ontem à tarde no Cemitério Santa Lídia, em Mauá. O motorista, José da Rocha Pereirta, 45 anos, morreu no local.

 

Quatro pessoas, sendo três crianças, permanecem internadas no Hospital Nardini. Todas estão fora de perigo e têm quadro de saúde estável. Uma criança de dois anos continua internada em estado grave no Hospital Estadual Mário Covas, em Santo André.

 

Ontem à tarde, no local do acidente, a vizinhança ainda tentava entender a dimensão da fatalidade. “Foi rápido. Só vi o vulto passar. Ele passou em alta velocidade em um buraco e foi arremessado contra o poste”, contou o proprietário de um bar localizado próximo ao endereço, Armando Manoel Tavares, 59 anos.

 

O susto foi ainda maior na casa da aposentada Elisabete Reis, 71. O poste onde o veículo bateu fica quase em frente ao portão de sua garagem. No momento do acidente, ela assistia televisão. “Ouvi um estrondo horrível e muitos gritos. Só tinha fumaça. Foi um filme de terror. O carro abraçou o poste e desmanchou. Não tenho mais vontade de ficar aqui”, contou.

 

Cinco carros do Corpo de Bombeiros e o helicóptero Águia da Polícia Militar atenderam a ocorrência. A Kombi será periciada pelo Instituto de Criminalística para averiguar se realmente estava com defeito nos freios. Ainda não há previsão de quando o exame toxológico feito no motorista, pelo Instituto Médico-Legal, ficará pronto.

 

O caso foi registrado como homicídio culposo (sem intenção de matar), e lesão corporal. “Caso seja comprovada falha mecânica, se extingue a punição por conta da morte do autor. Agora é preciso aguardar a conclusão dos laudos”, explicou o delegado plantonista do 1º Distrito Policial da cidade, Aldo Marcos Lourenço, onde o caso foi registrado.




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