"O diálogo pode ser uma das melhores formas de preparar o terreno para meu retorno", disse Aristide durante uma entrevista à imprensa em Pretória, África do Sul, país em que reside temporariamente.
O ex-presidente haitiano afirmou que "não pretende se engajar em qualquer atividade política em seu retorno ao Haiti", e completou estar convencido de que "a imensa maioria do povo haitiano continua lutando de forma pacífica" pelo seu regresso.
Jean-Bertrand Aristide deixou o Haiti no dia 29 de fevereiro em meio a um enorme descontentamento da população com relação às denúncias de abuso de autoridade, corrupção crônica e fracassos em resolver os problemas econômicos. Ele alega que foi pressionado por EUA e França para que deixasse o país, mas eles negam a acusação.
Antes de viajar para a África do Sul, onde se diz "muito ocupado escrevendo um livro", Aristide passou dois meses e meio na Jamaica e 15 dias na República Centro-Africana.
A África do Sul aceitou recebê-lo "temporariamente" até que a situação no Haiti se estabilize.
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