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Plano de saúde terá aumento de 9% no próximo mês
Verônica Lima
Do Diário do Grande ABC
21/04/2007 | 07:01
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A partir do próximo mês, 1,7 milhão de pessoas que têm plano de saúde no Grande ABC terão que pagar mais por ele. O índice exato de reajuste é mantido a sete chaves pela pela ANS (Agência Nacional de Saúde Suplementar). No entanto, a Abramge (Associação Brasileira de Medicina de Grupo) aposta que o valor reajustado neste ano será de até 9%. A alta será anunciada somente em maio e valerá para todos os planos assinados desde 1999.

No Brasil há 44,7 milhões de clientes com seguro saúde. Deles, 6,11 milhões de beneficiários que possuem planos individuais novos – que representam 14,4% do total de beneficiários do Brasil – serão afetados pela medida.

Nas sete cidades, o convênio médico de cerca de 68% da população que usufrui deste benefício ficará mais caro a partir de maio, podendo talvez reduzir o número de beneficiários na região. Assim, as empresas que projetavam dobrar o número de clientes na região terão que agir de maneira ainda mais agressiva para não reduzir a carteira de clientes e conquistar novos usuários.

De acordo com Arlindo de Almeida, presidente da Abramge, ocorrerá mesmo aumento e o método de consulta da ANS está sendo o mesmo do ano passado – ou seja, seguindo a correção dos planos coletivos. Por isso, a correção não será muito diferente do que foi definida para os planos empresariais, que entre negociação com as companhias firmaram um índice de 9% neste ano.

Caso o reajuste seja confirmado, ficará abaixo dos corrigidos em 2004 (11,75%) e 2005 (11,69%), mas alcançará o equivalente ao dobro da inflação registrada nos últimos 12 meses pelo IPCA (Índice de Preços ao Consumidor Amplo), indicador usado pelo governo para a meta de inflação - 5,32%. Entre janeiro e dezembro de 2005, o IPCA ficou em 5,69%.

Cautela - Apesar da aposta em reajuste de 9%, Almeida afirma que a ANS é a única que pode anunciar o valor. “Nossa aposta se baseia em reajustes anteriores. Ela (a ANS) sempre avalia a evolução dos gastos de todos os segmento (seguradoras, cooperativas médicas e de empresas como a Volkswagen que possui auto-gestão). Depois, a agência faz uma média das despesas e em seguida autorizará o aumento”, explica ele.




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