Espera-se que 22 veículos totalmente novos - entre importados e nacionais - comecem a ser vendidos no País em 2010, ano de Salão Internacional do Automóvel, em São Paulo. Se levarmos em conta novas versões e reestilizações, o número ultrapassará 70 lançamentos num mercado que ruma para os 3,4 milhões de unidades - marca que provavelmente colocará o País como o quarto maior do mundo no ano que vem.

Malibu e picape da família Viva (GM), novo Uno e Bravo (Fiat), Amarok (VW), C3 Picasso e DS3 (Citroën), além do Tucson nacional (Hyundai) estão entre os modelos esperados. Dez novos veículos ou reestilizados deverão ser produzidos no Brasil.

Entre as dez novidades previstas pela Volkswagen em 2010, a mais esperada é a picape média Amarok, cujo pré-lançamento ocorreu semana passada na Argentina. O comercial leve chega em março com preço competitivo, segundo a montadora.

O grupo PSA deve apresentar o Peugeot 308 (hatch e sedã) e a picape 207, segmento em que ainda não atua. Estão previstos, da Citroën, o C3 Picasso e o estiloso DS3, que deverá chegar no fim do ano. A chinesa JAC trará o J3 (compacto), J5 (sedã) e J6 (minivan).

Sucesso na Europa e Estados Unidos, o Malibu poderia vir para preencher lacuna entre Vectra e Omega - este também é aguardado com mudanças em 2010. O carro, em testes no Brasil, estrearia no primeiro trimestre. Um comercial leve da família Viva - que já gerou o Agile - também está cotado para o segundo semestre.

Sem o novo Fiesta para o Brasil em 2010, a Ford provavelmente lançará modelo com visual parecido ao do Figo, apresentado na Índia. O EcoSport vai ganhar novos grafismos e pequenas mudanças estéticas.

A Fiat, que prevê 20 lançamentos em 2010, contando reestilizações, prepara um compacto, tido como novo Uno. O velho modelo, porém, não sai de linha. O novo Uno provavelmente chegará em março, com preço estimado abaixo dos R$ 30 mil.

O Bravo começará a ser produzido em Betim (MG) em 2010 para reforçar a disputa entre a Fiat e a Volkswagen pela liderança do mercado nacional. O novo hatchback é vendido na Europa e em alguns países da América Latina.