A Bandeirante Química, distribuidora de produtos químicos de Mauá, concluiu expansão de sua planta, que passou dos originais 20 mil para 70 mil metros quadrados. O investimento total ficou entre R$ 8 milhões e 9 milhões. As novas instalações vão permitir redução de 5% a 7% no custo fixo da empresa, pois resultaram em maior automação do processo produtivo e armazenamento.

As obras começaram há dois anos, quando a Bandeirante adquiriu terreno vizinho ao antigo prédio. A empresa pretende aumentar a produção de tíner, seu único produto, de 1,5 milhão de litros/mês para 3,2 milhões de litros/mês até o final de 2005. A capacidade é de 4 milhões de litros/mês.

A Bandeirante também passa a contar com armazém de 6 mil metros quadrados. Além disso, foram inaugurados quatro laboratórios: para tintas e vernizes; tíner; sabões, detergentes e auxiliares têxteis; e produtos químicos para uso humano (cosméticos, farmacêuticos e alimentícios).

O prédio central abriga escritórios e possui auditório com 90 lugares para realização de palestras e treinamento. A empresa deixou 20 mil metros quadrados de terreno livre para futuras ampliações e 5 mil metros quadrados de área verde. "A idéia é criar um espaço agradável para quem circula por aqui", diz o diretor de Marketing, Carlos Fernando de Abreu.

As mudanças na empresa, que já está há mais de 20 anos em Mauá, também compreenderam reformas e ampliação do prédio antigo, que concentra a área de tancagem. Foram mantidos os escritórios e os depósitos, mas houve ampliação do espaço destinado ao refeitório.

Crescimento – A Bandeirante tem oito unidades e 212 funcionários. Na planta de Mauá, o número de colaboradores passou de 90 para 160. O faturamento da empresa em 2003 foi de R$ 360 milhões. Em 2004, esse montante deve aumentar de 7% a 10%. "Não prevemos grande crescimento, pois queremos trabalhar com um grupo específico de clientes", afirma Abreu.

Segundo o diretor de Marketing, a ampliação da planta está associada ao novo modelo de gestão. "O objetivo é manter o foco no cliente e conhecer seus compradores para saber exatamente o que cada um procura. Por isso, no primeiro momento, não estamos preocupados em aumentar o número de clientes", diz.