Todas as pessoas que temem ter sido contaminadas com polônio, substância altamente radioativa que causou a morte em Londres do ex-espião russo Alexander Litvinenko, podem ser submetidas a exames em dois hospitais em Moscou.

"Nestas clínicas, podemos medir o nível da radioatividade e tratá-lo. Estimamos que isso é importante para diminuir a tensão psicológica", declarou o chefe dos serviços sanitários russos Guennadi Onichechenko.

Dos russos que se reuniram com Litvinenko em 1º de novembro, dia em que ele começou a se sentir mal, Andrei Lugovoi e Dmitri Kovtun se encontram em observação em Moscou.

A promotoria russa afirmou nesta quinta-feira que Kovtun sofre um envenenamento radioativo. Rastros de radiação foram encontrados também na embaixada da Grã-Bretanha em Moscou.

Lugovoi e Kovtun se reuniram com funcionários da embaixada em 23 de novembro, o dia da morte de Litvinenko num hospital de Londres.