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Trabalhadores não controlam praga na Billings
Do Diário do Grande ABC
30/09/2004 | 09:16
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O mutirão organizado por homens das prefeituras de São Bernardo, Mauá, Diadema e Ribeirão Pires e também pela Sabesp (Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo), para retirar a Salvinia s.p. do braço Rio Grande, na represa Billings, não está dando conta da limpeza. Por dia, pelo menos oito caminhões carregados da planta são levados ao aterro da companhia, o dobro do que se conseguia antes da força-tarefa. Apesar disso, os operários afirmam que "a impressão é de que o trabalho nunca vai acabar". "Parece que quanto mais a gente tira, mais elas aparecem", disseram alguns homens ao Diário.

A planta aquática vem se proliferando desordenadamente pela represa há cerca de três meses e pode acabar afetando a captação da água que abastece 1,2 milhões de pessoas em Diadema, além de parte das populações de Santo André e São Bernardo.

Apesar do esforço dos operários, que retiram pás e mais pás da planta das águas todos os dias e não vêem resultado do trabalho, a Sabesp garante que a reprodução da praga "está sob controle". Segundo a superintendência de Tratamento de Água, que se pronunciou por meio da assessoria de imprensa da empresa, a companhia vem monitorando a proliferação da planta por sistema de posicionamento global por satélite, e a "mancha permanece sempre do mesmo tamanho ou em alguns momentos menor".

Além da mão-de-obra, foi implementado um sistema de esteira desenvolvido por técnicos da companhia. Segundo eles, tal sistema ajudaria a trazer a aglomeração da planta para perto da barragem, na altura do Km 29 da via Anchieta. O novo aparelho é posicionado próximo ao local onde os homens trabalham, desde que o Consórcio Intermunicipal do ABC solicitou a colaboração das cidades banhadas pela Billings. Terça-feira, no entanto, a esteira apresentou problemas na tração e deixou de funcionar, conforme informou a Sabesp. A previsão é de que ela volte a operar no local ainda esta semana.

Marcos Pellegrini Bandini, assessor da presidência do consórcio, informou nesta quarta que todas as partes envolvidas no processo de limpeza devem se reunir na próxima semana para fazer o balanço da operação. "A partir da avaliação, prefeituras, Sabesp e o próprio consórcio devem definir novas estratégias."




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