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'Feliz Natal' ainda chega pelos Correios
Vanessa Fajardo
Do Diário do Grande ABC
21/12/2008 | 07:01
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Basta um click para que uma centena de mensagens natalinas invada simultaneamente as caixas postais alheias. O texto do e-mail pode vir acompanhado por animações coloridas, brilho e música. Rápido e gratuito. Ainda assim os Correios resistem à internet. As cartas endereçadas e personalizadas que chegam pelas mãos dos carteiros têm seu charme e seu público.

Até a última quarta-feira, cerca de 25 mil cartões e aerogramas (inclui cartão, envelope e selo em um só produto) dos Correios foram postados nas 55 agências do Grande do ABC. A expectativa é de que até o fim das festas, o número chegue a 28 mil - mesma quantia do ano passado. Os números incluem somente os produtos franqueados dos Correios, pois não há como identificar quais são cartões de Natal entre as correspondências postadas por pessoas físicas e jurídicas.

O gerente regional dos Correios no Grande ABC, Antonio Rabello, acredita que o número de postagem dos cartões comprados no comércio em geral seja muito maior do que os adquiridos nos Correios, que dispõe de pouca variedade de modelos. Ele diz, ainda, que o serviço postal não foi impactado pelas novas tecnologias. "O e-mail é muito frio e distante. Como o cartão demanda mais atenção de quem envia, torna-se um presente carinhoso, por isso ainda é muito usado." Um aerograma dos Correios custa R$ 1,50, o cartão R$ 3,50, já o selo de um carta simples sai por R$ 0,65.

O funcionário público Mariano Rosa, 69 anos, morador de Santo André, repete a rotina de escolher e enviar aerogramas de Natal aos amigos, familiares e colegas de trabalho todos os anos. "Sou antigão e não me dou muito bem com internet. Gosto tanto de enviar quanto de receber cartões pelos Correios. Em casa, guardo os dos anos anteriores em uma caixa de sapatos", diz enquanto olha a pasta com os modelos de aerogramas disponíveis.




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