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Grupos de renovação tentam repetir sucesso de 2018

Movimentos emplacaram Tabata e Poit; meta é eleger em pleito com outra característica

Daniel Tossato
Do Diário do Grande ABC
30/08/2020 | 00:02
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Divulgação


Em 2018, grupos pró-renovação política se organizaram e conseguiram emplacar os primeiros nomes no Congresso Nacional. Os exemplos mais famosos foram os de Tabata Amaral (PDT-SP) e Vinicius Poit (Novo-SP), deputados federais eleitos com expressiva votação – 264.450 e 207.118 votos, respectivamente.

O objetivo desses movimentos agora é emplacar nomes nas câmaras municipais em uma eleição com características diferentes: voto para vereador costuma ser localizado, de bairro, com pouca influência de debates mais amplos, como foram os defendidos por Tabata e Poit.

Conforme o diretor de seleção do RenovaBR, Rodrigo Cobra, a intenção do curso é o de acompanhar a exigência cada vez maior do eleitorado e até o de dar espaço para quem quiser tentar a vida pública ou apenas aprender um pouco mais de como funcionam os poderes políticos do País. “Nosso objetivo é buscar a excelência. Queremos dar ao eleitor a possibilidade de que ele possa escolher um político comprometido com as questões da cidade, do Estado ou do País. E essa pessoa pode ser um político já com algum cargo ou alguma pessoa que esteja querendo ocupar um espaço na política.” Criado pelo empresário Eduardo Mufarej, o RenovaBR tem mais nove alunos entre os políticos que formam o Congresso e Senado.

No Grande ABC, o professor e pré-candidato a vereador Thiago Rocha (PSD) é um dos representantes do grupo de renovação política. Ele acredita que participar deste tipo de curso acaba sendo um diferencial positivo para tentar buscar o eleitor. “Todos os candidatos do RenovaBR, Raps (Rede de Ação Política pela Sustentabilidade), Agora e Acredito são preparados para mudar o status quo. São preparados para propor soluções que melhorem a nossa vida coletiva”, declarou Rocha.

Segundo Rodrigo Cobra, há especificidades nos cursos ministrados pelo RenovaBR, já que os organizadores da seleção entendem que há diferenças entre formar um deputado e um vereador. Ele garantiu que o planejamento atual é diferente do adotado no pleito presidencial. “Em 2018, nas eleições para presidente, governador e deputados, os níveis de demandas abordadas por esses alunos são nacionais e estaduais. Já os alunos que passam pela capacitação e seleção para o legislativo de uma câmara de vereadores terão contato com demandas municipais, algo mais atrelado ao munícipe. Houve essa diferenciação.”  




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