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Carla assina projeto contra ouvidoria
Raphael Rocha
24/07/2020 | 00:01
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O projeto de lei de autoria original do deputado estadual Frederico d’Ávila (PSL) para extinguir a ouvidoria das polícias do Estado de São Paulo tramita na Assembleia Legislativa sem margem para o meio-termo: há os que amam e os que odeiam a ideia. Os que são contra sustentam que a ouvidoria precisa existir, ainda mais em um período no qual é crescente a letalidade policial, em especial na Região Metropolitana. Os defensores apontam excesso de cargos e politização, pró-esquerda, dentro do órgão. Dentro da discussão, chamou a atenção um fato. Líder do PSDB na Assembleia e primeira-dama de São Bernardo, Carla Morando solicitou a d’Ávila a inscrição de seu nome como um dos signatários do projeto – até então, apenas Coronel Nishikawa (PSL), de São Bernardo, constava como apoiador formal da propositura.

BASTIDORES

Reflexos
Ao passo em que notícias de bate-cabeça dentro da pré-campanha do ex-vereador Fabio Palacio (PSD) à Prefeitura de São Caetano só crescem, diminui o ímpeto público de aliados de Palacio. Nas últimas sessões, por exemplo, os vereadores Ubiratan Figueiredo e César Oliva, ambos do PSD, tiveram postura comportada. Oliva é uma das figuras mais críticas ao governo de José Auricchio Júnior (PSDB). Não à toa, pesquisas extraoficiais apontam para crescimento do nome de Thiago Tortorello (PRTB), a despeito de a pré-campanha de Thiago também computar altos e baixos.

Processos – 1
O prefeito de São Bernardo, Orlando Morando (PSDB), ingressou com representações contra o ex-prefeito Luiz Marinho (PT) e contra Anderson Dalecio, uma das lideranças do MTST (Movimento dos Trabalhadores Sem-Teto) na cidade. Contra Marinho, Morando acionou a Justiça pelo crime de calúnia pelo fato de o petista ter chamado o tucano de “senhor Rodoanel” ao compartilhar, nas redes sociais, reportagem do Diário sobre denúncia apresentada contra o ex-governador José Serra (PSDB) por superfaturamento na construção do Trecho Sul da malha viária.

Processos – 2
Contra Anderson Dalecio, a reclamação do prefeito Orlando Morando (PSDB) foi sobre xingamentos proferidos pelo militante durante despejo de famílias em São Bernardo. “Confesso que me exaltei, mas a cena que vi é para revoltar. O prefeito se preocupa mais com imóveis e terrenos do que com as famílias da cidade. Em plena pandemia de Covid-19, ele despeja dezenas delas e resolve processar quem fala a verdade sobre isso”, criticou Dalecio.

CPI – 1
Em oitiva na CPI das Quarteirizações, montada na Assembleia Legislativa para investigar a prática de cessão dos serviços por empresas terceirizadas, o presidente do TCE (Tribunal de Contas do Estado), Edgard Camargo Rodrigues, lamentou a ausência de mecanismo que regulamente a atividade – o que traria segurança na análise de práticas delituosas.


CPI – 2
“Não existe legislação que regule essa prática, o que torna a fiscalização mais difícil e, na pandemia, esse fenômeno ficou muito mais agudo, sendo que 37% dos gastos são terceirizados”, reconheceu Edgard Camargo Rodrigues. O depoimento do presidente do TCE foi sugerido pelo deputado Thiago Auricchio (PL), relator da CPI.

Sem aulas
O vereador Marcos Michels (PSB), de Diadema, protocolou requerimento junto ao governo do Estado e projeto de lei na Prefeitura diademense para que as aulas do segundo semestre sejam definitivamente suspensas devido à pandemia de Covid-19. O Estado agendou regresso das atividades escolares para o dia 8. Na visão do socialista, ex-secretário de Educação de Diadema e pré-candidato a prefeito neste ano, não há condições sanitárias sobre o retorno nas escolas, sob risco de propagação da doença. 




Comentários

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