Economia Titulo G-20
Cúpula é primeiro passo dos emergentes na nova ordem
15/11/2008 | 07:00
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Existe hoje um consenso de que as nações em desenvolvimento precisam ter mais influência nas decisões globais, de forma a fazer valer o poder econômico que ganharam nos últimos anos.

Especialistas acreditam que a inserção dos emergentes, como o Brasil, se dará pela nova forma das instituições financeiras. Esse seria o caminho mais rápido e eficiente, pois a crise deve provocar a remodelação de organismos como o FMI (Fundo Monetário Internacional) e o Banco Mundial. "A crise nos países desenvolvidos aumenta o apelo para que os emergentes tenham mais presença nas decisões", afirma o professor da London School of Economics, Francisco Panizza. "É um primeiro passo na direção certa."

O tema esteve presente na reunião preparatória promovida pelo Fórum Econômico Mundial, no último final de semana, em Dubai. "A eleição de Barack Obama e o próximo encontro do G-20 oferecem novas oportunidades para as lideranças na reformulação financeira", concluiu a entidade. "As maiores economias emergentes devem ter mais voz nas discussões sobre a reforma do sistema financeiro."

Nesta semana, Gideon Rachman, colunista do jornal Financial Times, escreveu que a cúpula de Washington é um reconhecimento das mudanças no poder global. "Um sistema internacional que não acomode a China, Índia e outros emergentes claramente não pode funcionar no longo prazo."




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