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Para especialistas, privatização é melhor saída para aeroportos
15/11/2008 | 07:00
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Quando o assunto é concessão de aeroportos, a opinião dos especialistas é uma só: a privatização poderia aumentar a eficiência, dar mais receitas para o governo e melhorar a prestação de serviço ao público. "Privatização dos aeroportos com regulação, eu acho que essa é a receita para uma prestação de serviço melhor", avalia o presidente da Abetar (Associação Brasileira de Empresas de Transporte Aéreo Regional), Apostole Lázaro Chryssafidis.

O presidente do Cepta (Instituto Brasileiro de Estudos Estratégicos e de Políticas Públicas em Transporte Aéreo), Respício Espírito Santo Júnior, cita que a privatização pode trazer mais velocidade, garantias e flexibilidade para as empresas irem ao mercado financeiro captar recursos com o objetivo de investir no aeroporto sob sua administração.

Na visão de Chryssafidis, a parte crítica é a gestão do negócio, no caso, a Infraero. "Tem gente competente dentro, mas não tem a gestão dinâmica suficiente que o mercado de infra-estrutura aeroportuária exige", avalia.

Chryssafidis também defende uma melhoria na parte regulação da autoridade da aviação civil, a Anac (Agência Nacional de Aviação Civil). Para ele, o ponto-chave são as limitações de infra-estrutura. "É o caso do Aeroporto de Congonhas. Não dá para achar que está tudo lindo, um aeroporto que tem capacidade de 12 milhões de pessoas receber 18 milhões (por dia)", criticou.

O secretário nacional de Aviação Civil, tenente-brigadeiro Jorge Godinho Barreto Nery, informou que o modelo de regulação para a concessão à iniciativa privada deverá estar concluído até o fim do primeiro semestre de2009.




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