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Consumidor vai gastar mais em 2008
Por Verônica Lima
Do Diário do Grande ABC
10/02/2008 | 07:15
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Para 2008, as expectativas de consumo são ainda mais positivas do que em 2007. Isso porque o novo ano herdou do anterior juros estabilizados, mercado interno aquecido, e crescimento do crédito e ainda a confiança dos consumidores.

A conclusão é de um estudo encomendado pela TNS InterScience e realizado pela Ad Hoc em novembro do ano passado em São Paulo.

O levantamento, promovido para entender as expectativas da população em relação ao consumo, aponta que a classe média pretende comprar mais neste ano do que em 2007.

Outro dado do estudo, que ouviu 408 pessoas com mais de 20 anos, das classes A, B, C e D, é que esse grupo, que registrou melhoras no poder de compra em 2007, se sente menos endividado do que em 2006.

De acordo com a pesquisa, 52% das pessoas de classe média já sentiram que seu poder de compra aumentou em 2007 e 65% acreditam que vai continuar melhorando em 2008.

O mesmo movimento ocorre em relação as estimativas da baixa renda. Dos entrevistados 47% avaliaram que 2007 foi melhor que o ano anterior e 53% acreditam que a tendência é melhorar ainda mais neste ano.

De todas as medições realizadas anteriormente pela instituição (entre 1997 e 2007), observou-se que no ano passado registrou maior parcela de entrevistados com perspectiva otimista (59%) em relação ao aumento do poder aquisitivo no ano seguinte. Em 2005, apenas 46% das pessoas acreditavam nessa possibilidade.

Para Ivani Rossi, diretora de Planejamento da TNS InterScience, o comércio vai encontrar em 2008 um consumidor que planeja mudar de emprego e aumentar o salário para ampliar o poder de novas aquisições.

Endividamento - O estudo constata, ainda, que houve um saldo positivo em relação ao endividamento verificado em 2006 e em 2007. No ano passado, 43% da população de classe média e de baixa renda disseram ter menos dívidas do que em 2006.

Para 2008, a expectativa de 64% da classe média e de 72% da baixa renda é de reduzir ainda mais as dívidas.

“O resultado mostra um consumidor pagando corretamente as dívidas e evitando entrar em novas”, destaca Ivani.

Já sobre a expansão do mercado de crédito, embora a oferta de crédito tenha aumentado no ano velho, ainda há espaço para o crescimento desse mercado em 2008. No segmento de baixa renda, 34% das pessoas ainda não têm acesso a esse recurso.




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