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Polícia Civil prende amigo de atirador da Cokeluxe
Renata Gonçalez e Yara Simões
Do Diário do Grande ABC
20/02/2005 | 17:25
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Foi preso na madrugada de sábado Leandro Pinto da Fonseca, 22 anos, suspeito de envolvimento no assassinato do empresário Marcelo da Silva Codonho, 25 anos, e do segurança Jefferson da Silva, 37, mortos na madrugada de domingo passado em frente à danceteria Cokeluxe, no Centro de Mauá. Por volta da meia noite, uma denúncia anônima levou policiais do 1º DP da cidade até a casa de Fonseca, localizada no Jardim Zaíra. Segundo a polícia, embora tenha negado participação no crime, ele foi reconhecido por uma testemunha. Após prestar depoimento, foi encaminhado para a Cadeia Pública de Santo André.

Leandro é apontado pela polícia como o terceiro homem envolvido no assassinato do empresário e do segurança. Segundo informações de investigadores que acompanham o caso, o rapaz foi visto em companhia de Divanil Donizete da Silva, 28 anos, na danceteria Cokeluxe na noite do crime. A polícia atribui a Divanil a autoria dos tiros que mataram Marcelo Codonho e Jefferson da Silva. Outras duas pessoas também ficaram feridas ao levar tiros de raspão.

Divanil, que por meio de uma foto foi reconhecido por três testemunhas, continua foragido. Mas a prisão de Leandro Fonseca pode ajudar a polícia a obter pistas para localizar o homem apontado como o atirador. Um terceiro envolvido no crime, o homem que dirigia o Siena prata com o qual Divanil fugiu, ainda não foi localizado.

A danceteria Cokeluxe era administrada por Marcelo da Silva Codonho, filho do permissionário da casa, cujo prédio pertence à Associação Atlética Industrial de Mauá. A morte dele e do segurança Jefferson da Silva ocorreu após uma briga entre dois grupos que freqüentavam a casa. Eles teriam se desentendido depois que um rapaz passou a mão em uma adolescente, enquanto dançavam funk.

Os participantes da briga, entre os quais Divanil da Silva, foram postos para fora pelos seguranças da Cokeluxe. O empresário acionou a Polícia Militar para reforçar a segurança no local, mas o Divanil teria agido com mais rapidez. Após supostamente jurar vingança ao ter levado um tapa do segurança Jefferson, testemunhas disseram à polícia que ele teria voltado ao local e disparado a arma que carregava próximo à bilheteria. Ele fugiu em seguida em um Siena prata dirigido por outro rapaz.

Três tiros mataram Marcelo Codonho na hora. Jefferson recebeu dez disparos e chegou a ser socorrido no Hospital Nardini, mas não resistiu aos ferimentos e morreu horas depois. Em entrevista ao Diário, o pai de Marcelo, o empresário Mauro Codonho, afirmou que a Cokeluxe vinha sendo freqüentada por um público diferente do habitual nos últimos dias.



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