Cíntia Bortotto Titulo Carreira
E os home offices crescem
Cíntia Bortotto
15/02/2016 | 07:28
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Segundo pesquisa realizada pela Robert Half, 44% dos diretores de recursos humanos do Brasil ampliaram o uso do home office ou teletrabalho – como também é conhecido. De acordo com outro estudo, realizado pela SAP Consultores Associados, das empresas entrevistadas em todo Brasil, 36% fazem uso do home office. Desse percentual, a maioria está concentrada em São Paulo: 73,08%. Especialistas estimam que 12 milhões de brasileiros estejam atuando em home office atualmente.

Por que isso está acontecendo?

O sistema de home office é algo que as companhias já estão testando para cargos de confiança. Assim, os executivos podem desenvolver parte das atividades sem estar fisicamente no local de trabalho.

Há algumas vantagens para esse tipo de modelo, como diminuir o investimento em muitas estações de trabalho. Sem contar a questão financeira, outro ponto positivo é motivar a equipe, já que é bem visto pela maior parte dos colaboradores esse tipo de sistema e essa relação de confiança. Além disso, para algumas atividades como relatórios, análises e projetos, estar em um ambiente mais silencioso, sem tantas interrupções ajuda no desenvolvimento.

Esse é um modelo que pode trazer mais produtividade e resultados, até mesmo porque só a economia das horas gastas no trânsito de cidades como São Paulo, por exemplo, já é um enorme ganho.

Mas é importante ter cuidado, pois esse é um sistema que pode oferecer riscos se não for bem gerenciado, pois se o colaborador se perder no que deveria fazer no home office ou o gestor não souber combinar direito esse esquema de trabalho, isso pode gerar motivos para desconfianças e improdutividade. Portanto, recomendo:

Combinem o qual o foco do home office;

Tenha uma rotina, por exemplo, o home office será feito uma vez por semana; preferencialmente defina o dia;

Tente otimizar o dia com outras variáveis, por exemplo, um dia sem reuniões com aquele colaborador, ou o dia do rodízio do mesmo;

Marque uma reunião para falar do projeto feito no home office; isso fará com que todos vejam benefícios no sistema.

De acordo com a pesquisa da Robert Half, para 92% dos diretores de recursos humanos, coordenar uma equipe remota é mais desafiador do que a gestão de profissionais no local de trabalho. Isso porque a metodologia de acompanhamento desse tipo de sistema de trabalho é totalmente direcionada aos resultados.

Gestores que eventualmente gerenciem observando a pessoa trabalhar ou controlando horário de trabalho têm mais dificuldade. E, por mais que a gente ache que esse tipo de gestão está ultrapassada, ainda há muita gente que acredita que gerenciar pessoas é controlá-las apenas e não gerenciar os resultados que elas produzem.

Para gerenciar quem trabalha remotamente, é importante ter organização e capacidade de desenvolver relacionamentos profissionais baseados em confiança e resultados.

Se você é gestor ou colaborador e vê no home office uma tendência, você está certo! Saiba utilizar esse sistema de trabalho! Siga confiante e boa sorte! 




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