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21 policiais da Corregedoria do Detran serao afastados
Do Diário do Grande ABC
27/11/1999 | 15:23
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O chefe dos policiais na força-tarefa que apura o esquema de corrupçao no Departamento Estadual de Trânsito (Detran), delegado Antônio Mestre Junior, disse que todos os 21 policiais civis que trabalhavam na Corregedoria do Detran antes de sua nomeaçao como diretor da corregedoria serao afastados. "Nao há nenhuma acusaçao contra eles, tomamos essa decisao por cautela", afirmou.

O delegado já formou a equipe que vai trabalhar na força-tarefa. Ao todo, serao 15 delegados, 30 investigadores e 15 escrivaes. Há na corregedoria 3.600 casos em andamento. Segundo ele, com a nova equipe será possível apurá-los - a equipe anterior da corregedoria contava com quatro delegados, oito investigadores e nove escrivaes. "Temos o apoio da administraçao superior."

Segundo Mestre Junior, 90% das denúncias investigadas pela Corregedoria do Detran sao contra funcionários administrativos do departamento - as demais envolvem policiais civis. Os casos destes últimos serao apurados pela Corregedoria da Polícia Civil. Para tanto, Mestre Junior reuniu-se com o novo diretor da corregedoria, o delegado Ruy Estanislau Silveira Mello. Uma equipe da corregedoria, chefiada pelo delegado Fábio Perona, foi destacada para compor a força-tarefa que apura a corrupçao no Detran.

Libertados - O despachante Norival Barbosa, o Indio, foi libertado sexta-feira após passar dez dias preso. Barbosa nega as acusaçoes de que seja um dos responsáveis pelo recolhimento de dinheiro entregue aos funcionários corruptos do Detran conforme acusaçao do ex-despachante Willian Lacerda.

Os promotores do Grupo de Atuaçao Especial Contra o Crime Organizado (Gaecco) decidiram nao pedir a prorrogaçao por mais cinco dias da prisao do investigador Fernando Lopes Areosa, detido na terça-feira sob a suspeita de recolher envelopes com propina nos postos avançados do Detran nos shoppings da capital. "A libertaçao de um suspeito nao impede que o Ministério Público peça, ao término do inquérito, a decretaçao da prisao preventiva do acusado", disse o promotor José Carlos Guillen Blat.




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