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Padilha autoriza liberação
de R$10 mi para Mauá

Ministro da Saúde garantiu verba para investimentos em
programas; dinheiro estará liberado após publicação oficial

Fábio Martins
Do Diário do Grande ABC
29/03/2013 | 08:26
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Em encontro com o ministro da Saúde, Alexandre Padilha, na Capital, o prefeito de Mauá, Donisete Braga (PT), teve a garantia da liberação de R$ 10 milhões para investimento em programas do setor. A transferência desse montante, que é paliativa, será efetivada a partir de segunda-feira com a publicação no Diário Oficial. Os recursos, entretanto, não são carimbados, ou vinculados, para o uso específico de projetos.

Segundo Donisete, a verba poderá ser utilizada para quitar débitos com fornecedores, deixados pela administração Oswaldo Dias (PT). "Poderemos pagar esse tipo de dívida, o que já contribui bastante para novos investimentos, além de poder incorporar na parte ambulatorial e hospitalar de média e alta complexidade". O prefeito estava acompanhado da secretária de Saúde da Prefeitura, Lumena Furtado. "Para o sistema é pouca coisa, mas estamos tentando acertar esse passivo, organizando a rede municipal", completou.

Padilha tem outra agenda prevista, desta vez em Mauá para anúncio de parcerias, como a entrega de duas ambulâncias. Na reunião, o petista aproveitou a oportunidade para apresentar projeto de reestruturação de 18 (Unidades Básicas de Saúde). Na eventual empreitada, o governo federal custearia as intervenções com verbas do PAC (Programa de Aceleração do Crescimento) da Saúde.

Donisete voltou a ressaltar a dependência da municipalidade aos recursos de outros entes federativos. O petista reiterou que busca reunião com o secretário estadual da Saúde, Giovanni Guido Cerri, com a proposta de custeio. Para viabilizar o encontro, ele tem articulado com o titular da Casa Civil, Edson Aparecido (PSDB). "Queremos concretizar aporte também do Estado", disse, avaliando que seria necessário R$ 18 milhões do Palácio dos Bandeirantes para reforma do Hospital Radamés Nardini.

Contingenciamento - O prefeito decidiu no mês passado congelar pagamento de dívida de R$ 74 milhões, por até 90 dias, referente a débitos atrasados com os fornecedores no período de 2012. A medida será oficializada por meio de decreto. Enquanto renegocia o deficit com as empresas contratadas na gestão passada, a Prefeitura seguirá depositando os pagamentos previstos a partir de 1º de janeiro deste ano. Nesse período, o Paço constituirá comissão para analisar a dívida. O grupo estabelecerá critérios para renegociação de cada contrato.

 




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