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Em turnê na Europa, banda andreense Forka conta
sobre as experiências que está vivendo fora do País

Vinícius Castelli
Do Diário do Grande ABC
18/11/2013 | 07:00
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Divulgação


Não é a primeira vez que o Grande ABC tem um nome que ultrapassa as fronteiras brasileiras e mostra seu trabalho em outro continente. Quem embarca nessa viagem agora é a banda andreense Forka. Com novo disco na mão, o pesado Black Ocean, terceiro da discografia, Ronaldo Coelho (voz), Alan Moura (guitarra), Samuel Dias (guitarra), Ricardo Dickoff (contrabaixo) e Caio Imperato (bateria) seguem para série de shows no Velho Continente.

Nessa turnê, o Forka já passou pela Alemanha, fez dois shows na Holanda, tocou também na Bélgica e ainda passará pela Itália, Áustria, República Tcheca e finaliza a turnê na Polônia, antes de voltar ao Brasil, no fim do mês.

Dickoff conta que a experiência é incrível e que tudo é novidade para a banda. "São momentos únicos, um ótimo aprendizado. A recepção do público europeu em nossas apresentações tem sido das melhores. As vendas do nosso material e a abordagem positiva do público depois das apresentações são indícios de que estamos fazendo um bom trabalho", acredita. Já o guitarrista Dias conta que é uma energia nova tocar pela Europa, pois todo dia a banda está em um lugar diferente, com novo público à frente.

Além da descoberta das boas e baratas cervejas alemãs, da ótima recepção do público com os shows e com o disco, essa turnê também conta com outras descobertas. Dias afirma que lá os promotores oferecem mais estrutura para os eventos do que costuma acontecer no Brasil. "Mesmo em lugares menores há uma preocupação em relação ao show. Sempre tem um técnico de som, os caras microfonam tudo. Resumindo: toda a estrutura que uma banda precisa para apresentar seu trabalho de forma honesta. Negativamente não temos nada para ressaltar até então."

Se alguém tem dúvida da importância que é para um grupo independente mergulhar numa experiência dessas, Dias garante que é muito importante para qualquer banda. "Excursionar pela Europa, se apresentando cinco dias por semana, cruzando os países de van, é realmente muito cansativo, porém determinante para a carreira de qualquer banda. Um grupo que não está realmente focado em seu trabalho, se seus integrantes não estiverem realmente unidos em um propósito, uma turnê nesse formato pode acabar com a banda."

Assim que chegar ao Brasil o Forka deve começar a compor o próximo disco, pensar na turnê nacional e também preparar a próxima ida à Europa.




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