Mesmo com as contas em dia, a faturista Luciene Maria Belizário, de São Bernardo, teve a sua linha de telefone cortada.

Ela diz ter perdido a noção da quantidade de vezes que teve de ligar para a Telefônica tentando resolver o problema.

“Cada vez que eu ligo só me aborreço. Cada atendente quer que eu repita toda história. É tudo muito desgastante”, reclama.

A companhia tem cobrado a fatura referente ao mês de julho, paga por Luciene via internet.

A partir de agosto, a empresa de telefonia passou a cobrar a dívida e, há um mês, cortou a linha residencial.

Apesar disso, Luciene continua recebendo e pagando as faturas mensalmente.

“Já enviei a eles meu extrato do banco, o comprovante de pagamento, tudo, mas não resolve”, queixa-se.

De acordo com a consumidora, em carta, a Telefônica se comprometeu a analisar o caso.

“O máximo que disseram é que não foi dada baixa na conta”, diz Luciene. “Sempre paguei pela internet e nunca tive problema algum”, relata.

Luciene reclama do desencontro de informações. A empresa, segundo ela, acusa o não recebimento de R$ 52; entretanto, o valor real pago foi de R$ 67,23.

A orientação do Procon-SP é que o consumidor leve até a entidade o comprovante de pagamento do boleto.

Em casos de desligamento total da linha, a empresa não pode enviar faturas se não aquelas referentes à tarifas pendentes.

Pela segunda vez consecutiva, a Telefônica resolveu o problema da cliente após contato da reportagem. Na semana passada, o mesmo aconteceu com um consumidor que reclamou do serviço Speedy.

A empresa informou que a linha de Luciene foi religada.