O SindSaúde ABC (Sindicato dos Empregados em Estabelecimentos Privados de Saúde do Grande ABC) informou ontem que o impasse envolvendo o pagamento da segunda parcela do 13º salário dos servidores que atuam em Mauá, via FUABC (Fundação do ABC), foi solucionado.

Segundo a entidade, na quarta-feira a categoria se reuniu com o prefeito Atila Jacomussi (PSB), que garantiu que ontem os servidores receberiam o benefício. De acordo com o SindSaúde, todos os terceirizados que ganham até R$ 2.000 receberam o restante do pagamento. O sindicato informou que a maioria dos funcionários que ganham acima desse teto é representada por sindicatos próprios, como dos médicos e dos enfermeiros.

“Valeu a mobilização e o empenho de todos. Tivemos um resultado positivo”, comentou o presidente do SindSaúde, Almir Rogério Mizito. Apesar do pagamento, o sindicato antecipou que entrará na Justiça nos próximos dias para cobrar a multa por conta do atraso na quitação dos 13º salários, como prevê a legislação trabalhista.

Os servidores também acusavam a FUABC de apropriação indébita de valores que foram descontados da folha de pagamento e que deveriam ser usados para a quitação de empréstimos consignados. A FUABC alegou que se tratava de “problema de sistema no mês de dezembro”. Aos trabalhadores do Cosam (Complexo de Saúde de Mauá), Atila assegurou a regularização do impasse junto às instituições bancárias.

O SindSaúde informou ainda que fará hoje, às 19h30, assembleia com todos os servidores ligados à FUABC para deliberar sobre o dissídio. “O sindicato está empenhado na resolução do dissídio desses trabalhadores, que estão sem reajuste desde 2016. Nosso advogado estará presente na assembleia para dar informações sobre o andamento do processo.”