Após dois meses de queda, a produção industrial no Brasil cresceu 1,5% em março em relação ao mês anterior, segundo dados divulgados nesta sexta-feira pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). Em relação a 2004, o aumento foi de 1,7%.

No trimestre, a produção industrial acumula crescimento de 3,9% em relação ao mesmo período no ano passado. No acumulado dos últimos 12 meses, no entanto, houve uma desaceleração de 8,6% em fevereiro para 7,6% em março.

Entre as categorias, o setor de bens de capital apresentou a taxa mais elevada em março, de 5,4%. Bens intermediários ficou praticamente estável, com ligeira alta de 0,1%, enquanto bens duráveis teve queda de 0,7%. Já os bens de consumo semiduráveis e não duráveis caíram –0,02%.

Dos 23 ramos estudados, a produção industrial farmacêutica foi o maior destaque, com alta de 13,1%, seguida por máquinas e equipamentos (4,0%); celulose e papel (4,0%) e material eletrônico e equipamentos de comunicações (3,6%). Entre as quedas, os maiores impactos negativos foram refino de petróleo e produção de álcool (-2,4%) e metalurgia básica (-2,6%).