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Comércio pela internet ainda tem ramos inexplorados, aponta estudo
Por Mariana Oliveira
Do Diário do Grande ABC
18/05/2005 | 08:48
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O comércio eletrônico é um mercado em constante crescimento – de 2003 para 2004, houve incremento de 47% nas vendas virtuais –, mas há áreas ainda pouco exploradas, segundo a Câmara Brasileira de Comércio Eletrônico. Estudo realizado pela entidade aponta que os internautas têm dificuldades para encontrar pela internet roupas para bebês, instrumentos musicais, turismo, produtos infantis, esotéricos e artigos para animais.

“Existem diversas potencialidades para serem exploradas. As micro e pequenas empresas podem e devem utilizar o comércio eletrônico para crescer”, afirmou Antônio Braquehais, chefe do Departamento de Negócios e Operações na Internet da Câmara Brasileira de Comércio Eletrônico durante o 2º Simpósio de Comércio Eletrônico, realizado na noite desta segunda na Universidade Metodista de São Paulo, em São Bernardo.

Para Braquehais, o fato de 60% das vendas pela internet serem realizadas por dez grandes empresas, como Submarino e Lojas Americanas, mostra que há muito espaço para as micro e pequenas empresas no comércio eletrônico. “As micro e pequenas representam mais de 99% das empresas brasileiras, segundo o Sebrae (Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas). Sabe-se que muitas têm dificuldades de uso da tecnologia e não têm possibilidade de negociação com administradoras de cartões de crédito (que possibilitam a maioria das vendas virtuais). Portanto, é necessário que se crie rede de prestação de serviços, como cobrança e suporte eletrônico, a custos acessíveis.”

Braquehais destacou também que além das vendas virtuais, as micro e pequenas precisam criar sua própria página eletrônica. “A internet ajuda a fortalecer a imagem da empresa e traz novos consumidores. E os mecanismos de busca são a melhor forma de se mostrar para o mercado. Estudos apontam que mais de 73% das pessoas que querem comprar objetos recorrem aos sites de busca.”




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