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Conferência luta contra países que produzem armas nucleares
Da AFP
06/05/2005 | 19:00
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A conferência sobre o TNT (Tratado de Não-Proliferação) começou a estabelecer, nesta sexta-feira, um cenário de batalha para lutar contra os países que desenvolvem armas nucleares. Esta é a primeira semana de um mês de encontro que está sendo realizado na sede das Nações Unidas, em Nova York.

O diretor da TNP, o brasileiro Sérgio Duarte, pediu mais tempo para avançar no assunto de procedimento da agenda da XVII edição da Conferência do Tratado, que entrou em vigor em 1970. No entanto, os problemas na adoção da agenda não são apenas de procedimento, mas também como chegar ao equilíbrio entre os objetivos das 188 nações, com ou sem armas nucleares, que fazem parte do Tratado.

Cinco países com armamento nuclear, liderados pelos Estados Unidos, pensam que a conferência é uma oportunidade para evitar a proliferação de armas nucleares por parte das nações 'párias', que são aquelas que desenvolvem armas nucleares.

Entretanto, muitos dos outros 183 países exigem, com base na conferência de 2000, que sejam cumpridas promessas de desarmamento de ambas as partes, tanto dos chamados estados párias quanto das potências nucleares.

O ex-embaixador americano na AIEA (Agência Internacional de Energia Atômica), Ken Brill, disse que ainda que o desarmamento seja visto como solução por parte de alguns membros do Tratado, o fortalecimento dos mecanismos de cumprimento é muito mais importante se o problema é deter a proliferação das armas de destruição.




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