Na favela, os investigadores apreenderam, nesta terça-feira, 30 quilos de cocaína e 40 quilos de maconha. Outras 4 mil pedras de crack e 800 “trouxinhas” de maconha já estavam embaladas para o comércio no varejo. A dona de casa Cristina Gomes dos Santos, de 22 anos, foi presa em flagrante.
Segundo investigação da 5ª Dise (delegacia da Divisão de Investigações Sobre Entorpecentes), do Denarc, a droga era levada até o barraco e entregue aos traficantes para o serviço terceirizado de preparo do material. Esse trabalho consistia em misturar a cocaína e crack em proporções determinadas, fazer a embalagem e distribuir o produto nas “bocas” das favelas. A mão-de-obra era captada na própria favela. Os terceirizados recebiam parte do lucro.
A quantidade apreendida pelo Denarc na tarde de terça havia sido entregue na sexta-feira. Os “empregados” passaram o final de semana e trabalhariam até a quinta-feira, no preparo do material para a venda aos usuários. Na medida que pedras de crack, papelotes de cocaína e “trouxinhas” de maconha ficavam prontas, eram enviadas para os compradores.
Além de abastecer micro-traficantes da própria Vietnã, a droga era enviada para outras favelas, como Águas Espraiadas, favela do Sapo, na região, e para favela do Russo, em Pirituba, Zona Oeste. Segundo o delegado Everardo Tanganelli, titular da Divisão de Investigações, o material pertencia a traficantes do PCC (Primeiro Comando da Capital).
Além das drogas, o Denarc apreendeu ainda embalagens da droga, como sacos plásticos, papel alumínio, colheres, balanças e uma pistola calibre 380.
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