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Advogado do juiz federal Ali Mazloum está otimista
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12/11/2003 | 01:09
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O criminalista Antônio Claudio Mariz de Oliveira disse que "é uma coisa maluca" a suspeita que pesa contra o juiz federal Ali Mazloum no caso do empresário Ari Natalino - segundo a Polícia Federal, existem "indícios veementes" de que o agente César Herman "estaria intermediando a negociação de um habeas-corpus" junto a Mazloum. "Foi o próprio Ali quem mandou prender o empresário, como é que ele iria conceder habeas-corpus contra uma decisão dele próprio?", argumentou o criminalista.

Mariz é advogado do juiz no inquérito em que Mazloum é acusado, em duas denúncias da Procuradoria da República, de formação de quadrilha, abuso de poder e ameaça. "São duas denúncias extremamente inconsistentes, com redação confusa, o que até prejudica o exercício do direito de defesa porque não há uma descrição clara da acusação", destacou o advogado.

"Ali Mazloum vai demonstrar a improcedência das acusações", afirmou Mariz. "As denúncias certamente serão rejeitadas pois não há nenhum indício da participação dele em quadrilha." O advogado lembrou que Mazloum, ao final do processo condenou Natalino a quatro anos e meio de prisão.

Mattos - O advogado Paulo Esteves apresentou nesta terça-feira defesa preliminar e pediu revogação da prisão da auditora do Tesouro Norma Regina Cunha, ex-mulher do juiz João Carlos da Rocha Mattos, que também está preso na PF. Esteves anota que Norma é primária e de bons antecedentes e alega "inexistência de fundamentos legais para manutenção de sua prisão".

O advogado José Valdir Martin disse que está "preparando a defesa" do delegado José Augusto Bellini. Ele estuda ingressar com habeas-corpus no Superior Tribunal de Justiça para tentar revogar a prisão preventiva ou medida perante o próprio Tribunal Regional Federal.

Rocha Mattos, antes de ser preso, afirmou que jamais vendeu sentenças, referindo-se às suspeitas de ligações com o empresário Sérgio Chiamarelli.




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