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Após 6 anos, Jardim Silvina dá adeus a caminhão-pipa
Por Bruna Gonçalves
31/05/2011 | 07:01
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A doméstica Maria José Peixoto, 36 anos, não quer relembrar os seis anos em que precisou viver à espera do caminhão-pipa.

Assim como ela, cerca de 1.000 moradores do Jardim Silvina, em São Bernardo, comemoram a normalização do fornecimento de água pela Sabesp (Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo).

O abastecimento foi interrompido em 2005, após deslizamentos provocados pelas chuvas, que causaram mortes e danificaram as redes de água. O Ministério Público determinou a interdição das redes e não permitiu que fossem reconstruídas, sob alegação de que se tratava de área de risco, com perigo de mais acidentes.

Desde então, os moradores recebiam água por meio de três caminhões-pipas, o que gerava consumo mensal de cerca de 2,7 milhões litros.

A Sabesp apresentou projeto de rede de abastecimento segura o suficiente para a área de risco que foi aprovado pelo MP em outubro; a obra foi concluída neste ano. O investimento foi de R$ 263 mil, o que proporcionou redução de custos com a operação dos caminhões, estimados em R$ 92 mil ao ano.

A equipe do Diário conversou domingo com alguns moradores das ruas Visconde de Araruama e Washington Luis, que falaram sobre as dificuldades do período e a alegria de ter água de volta. "A situação melhorou muito. Agora não precisamos mais adiar compromisso nem ficar em casa esperando o caminhão-pipa passar", afirma o vigilante Moisés Oliveira Lima, 42 anos,

Já a dona de casa Lena Xavier Miranda, 32, contou que o cuidado agora é com a conta no fim do mês "Não é porque temos água que vamos abusar."

 

OBRA

No domingo quando a equipe do Diário visitou o bairro, moradores reclamaram da intermitência no fornecimento. A Sabesp informou que realizava serviços emergenciais para conter vazamento na rede de distribuição que se localizava na entrada do bairro. O abastecimento já foi normalizado.




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