Política Titulo Eleições 2018
Admir Jacomussi admite ficar no PRP caso Datena saia candidato

Apresentador está filiado no partido do presidente da Câmara de Mauá e pode concorrer no pleito

Por Humberto Domiciano
Do Diário do Grande ABC
14/03/2018 | 07:00
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Montagem/DGABC/Presidência da República


O presidente da Câmara de Mauá, Admir Jacomussi (PRP), admitiu permanecer em seu atual partido após a sinalização de que o apresentador José Luiz Datena possa ser candidato pela sigla nas eleições deste ano.

Segundo Jacó, como é conhecido na cidade, este fato acabou entrando no radar nos últimos dias. “Tivemos algumas filiações no PRP, como a do Datena, que poderia sair candidato a deputado federal. O comentário é que ele poderia tentar também um projeto para senador. Mas também pode ser que na hora ele não saia”, ponderou.

O chefe do Legislativo mauaense pontuou que o vice-governador Márcio França (PSB) manifestou interesse em ter em sua chapa figuras de destaque, caso do apresentador, que é uma personalidade televisiva.

Jacó argumentou também que a decisão de permanecer ou não no PRP deve ser tomada até o fim do mês. “Apesar de o prazo ser 7 de abril, a definição precisa ser feita um pouco antes por questões burocráticas”, prosseguiu. O vereador ainda analisa convites de outras legendas, como o PSB, PRB e o Podemos.

Nos últimos meses, o presidente da Câmara passou a considerar a hipótese de se candidatar a deputado federal em vez de tentar uma cadeira na Assembleia Legislativa. O tradicional político evitou cravar seu destino também nesse quesito.

NOMES DA CÂMARA
Além de Jacó, estudam candidaturas para este ano os parlamentares Chiquinho do Zaíra (Avante), Ricardinho da Enfermagem (PTB) e Fernando Rubinelli (PDT).

Caso Chiquinho, que hoje está na oposição ao governo do prefeito Atila Jacomussi (PSB), seja candidato pode-se revelar uma situação curiosa. O Avante tende a caminhar ao lado de Márcio França, assim como o PRP, e tanto o vereador quanto Jacó poderiam estar coligados em uma mesma chapa. “Vamos aguardar para ver a posição de cada um. Fui parte do PSB, quando me candidatei a prefeito e não tenho problemas com o partido”, defendeu Chiquinho, lembrando da eleição de 2008.

Para Jacó, ainda é cedo para discutir se os partidos estarão juntos em uma mesma coligação. Na visão dele, muitas siglas devem sair separadas no pleito de 2018.

Ricardinho da Enfermagem defendeu que deve ser candidato regional do PTB. “Seria uma candidatura do Grande ABC. O governo tem compromisso comigo e não com o PTB e é uma vontade do Campos Machado (deputado e presidente estadual do partido) que eu seja candidato a estadual”, explicou.

Já Fernando Rubinelli destacou que uma possível candidatura dependerá da decisão do presidente da Câmara. É possível que os parlamentares formem uma dobrada. 




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