Os policiais, formados e equipados pelo exército britânico, que controla a região, estabelecem postos de controle nas áreas de circulação, mudando-os diariamente e novamente situando-os em locais fixados pelos militares da coalizão.

"Gosto de ver policiais iraquianos controlando, com todas as armas que andam circulando e todos os bandidos. É tranqüilizante", disse Adel Kalaf, ao mesmo tempo em que cumprimentava amistosamente um jovem policial com uma braçadeira com as iniciais (IP) (Iraki Police) e sobre o ombro direito a bandeira do Iraque.

Armados com fuzis de assalto kalashnikov, os policiais param os automóveis, verificam os documentos do motorista e às vezes o revistam. Se encontram uma arma, a confiscam, mas não prendem o condutor do veículo.

Entretanto, se o carro é roubado, levam o motorista para a delegacia, explica Damir Abbas, que se tornou policial recentemente.

Após meses de saques e vandalismo, a ação policial é saudada favoravelmente e com simpatia pela maioria da população. Além de ser eficazes, os controles são rápidos e não causam grandes engarrafamentos.

Violência - Em Basra, à noite, são escutados disparos esporádicos. Podem ser de atos de intimidação ou ajuste de contas.

Um informe de Anistia Internacional no início de julho afirmou que "as mulheres já não podem sair sozinhas temendo ser vítimas de raptos, violações e violências".