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Vigília da missa do papa começará às 2h
Por Leda Rosa
Do Diário do Grande ABC
22/04/2007 | 07:10
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Quando o papa Bento XVI chegar ao Campo de Marte para celebrar a missa, pouco antes das 9h do dia 11 de maio, uma pequena multidão já estará no local há pelo menos sete horas. Parte dos convidados do Encontro com Jovens, realizado dia 10, virá do Pacaembu, em procissão, para a missa.

Ao lado dos organizadores da celebração e dos fiéis madrugadores, os jovens participarão da vigília, ensaiando cantos e preces diversas.

A programação prevê que. a partir das 6h, mais de 50 corais, somando mil vozes, se apresentem acompanhados pela Orquestra do Conservatório Dramático e Musical de São Paulo. Entre as apresentações serão lidas reflexões de Frei Galvão.

O momento da chegada do Santo Padre e da comitiva que o acompanha é um dos mais aguardados pela comunidade católica, graças à possibilidade de um contato mais próximo.

“A aproximação será contida pela PF (Polícia Federal) em um primeiro momento, mas, em última instância prevalece os sinais de receptividade dados pelo papa”, diz o delegado Luiz Flávio Trivella, chefe do esquema de segurança da PF, que manterá 400 agentes no perímetro mais perto de Bento XVI.

Diante do altar, o papa será recebido pelo novo arcebispo de São Paulo, dom Odilo Scherer. Logo na abertura da celebração, será lida a história de vida de Frei Galvão e o cardeal José Saraiva Martins, prefeito da Congregação para as Causas dos Santos da Santa Sé, pedirá a canonização do Beato Galvão. Em seguida, o Santo Padre proclama oficialmente santo Antônio de Santana Galvão. A solenidade libera o culto público do Frei Galvão, o primeiro santo brasileiro.

Os fiéis verão a seguir uma relíquia de Frei Galvão: um fragmento de osso. A celebração terá seqüência com a oração Glória e o santo recém-proclamado passa a ser citado em vários momentos.

“A graça de Deus com a vinda do papa, entre outros motivos pela canonização de Frei Galvão, faz-se notar em nosso País. Refiro-me à alegria, disposição e gratidão das pessoas envolvidas nesse evento de magnitude. É algo que vem de dentro, estimula. É uma obra de Deus”, diz dom Joaquim Carreira, bispo responsável pela organização da cerimônia.



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