As obras naïf, primitivistas de cores intensas e contornos grossos, traduzem “a simplicidade do nordeste”, como o autor define seu trabalho. As telas retratam a força de cangaceiros, o vigor da mulher brasileira e temas religiosos que passeiam “do candomblé ao catolicismo”.
"Minha arte é naïf, típica de autodidatas, como eu. Meu trabalho não se procura, está em toda a parte. Defino-o como uma arte que mostra a realidade, de sentimentos sinceros, enfim, espontânea. Trago a cena nordestina, pinto os regionais, evoco os cangaços e a seca com cores vibrantes, apesar da aridez dos temas. Sou muito apaixonado pela cultura do nordeste brasileiro”, afirma o artista baiano de Ibiaporã.
O Museu Banespa fica na Rua João Brícola, 24, no centro de São Paulo. A exposição está aberta de segunda a sexta-feira, das 10h às 17h. A entrada é franca.
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