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Sabesp mira mais duas cidades do Grande ABC
Por Sergio Kapustan
Do Diário do Grande ABC
25/11/2005 | 08:25
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A Sabesp luta na Justiça para aumentar o preço do metro cúbico da água que vende para Diadema e Santo André. A tarifa – R$ 0,39 (em Diadema) e R$ 0,37 (em Santo André) – está congelada há mais de cinco anos. A Sabesp pede judicialmente que o preço seja reajustado em R$ 0,90 para repor as perdas.

As duas cidades argumentam que a decisão de congelar o valor é do Consórcio Intermunicipal do Grande ABC, entidade que reúne os sete prefeitos, tomada em 2000. Segundo a Sabep, a dívida da Saned (Companhia de Saneamento de Diadema) com a estatal é R$ 505,1 milhões. O valor é referente à uma indenização e cobrança de água não paga.

O diretor administrativo André Oliveira Castro informa que a companhia reconhece apenas R$ 11 milhões (fornecimento de água). "Só vamos pagar depois de a Sabesp abrir a sua planilha de custo", responde o diretor da Saned.

A dívida do Semasa (Serviço Municipal de Saneamento Ambiental de Santo André), de acordo com a Sabesp, é R$ 490,7 milhões (fornecimento de água não pago). A assessoria do Semasa informou que valor do metro cúbico de água pago à estatal é R$ 0,39. Montante contestado na Justiça, por isso, não há como afirmar se existe dívida e qual é o total.

O diretor metropolitano da Sabesp, Paulo Massato Yoshimoto, disse que se a estatal conseguir na Justiça o direito de reajustar o preço do metro cúbico de água vendido às prefeituras, o contribuinte não será prejudicado. De acordo ele, os dois municípios praticam reajustes regulares de tarifa, que significa dinheiro em caixa.




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