Em um cenário da música pop tomado por cantoras, duos, rap e hip hop, um rapaz da Inglaterra mostrou talento e criatividade para chamar a atenção do mundo. Aos 25 anos, Ed Sheeran aposta em faixas variadas para compor sua própria sonoridade, seja em momentos acústicos ao lado do violão, em brincadeiras com pegada mais eletrônica ou em baladas prontas para embarcar nos players dos mais românticos. O estilo agradou (e muito), fazendo com que batesse série de recordes no Reino Unido e aparecendo no topo de paradas por todo o mundo, incluindo no Brasil.

“Minha admiração não é só pelo cara incrível e fofo, que ama os animais, ajuda os necessitados, visita os fãs nos hospitais e escreve letras magníficas. Admiro o Ed como artista porque, sozinho, em um show inteiro, com plateias lotadas, somente ele, um microfone, um pedal e muita energia, o cara consegue dar conta do recado e muito bem. É uma banda de um homem só. Ele canta o que sente, o que vive, o que pensa e não o que as pessoas querem ouvir”, comenta a fã Thamires da Silva Braga, 18 anos, de São Bernardo.

Antes de estourar mundialmente como artista solo, o rapaz fez carreira desenvolvendo canções para outros artistas. Faixas como Little Things e Over Again (interpretadas pelo grupo One Direction), Everything Has Changed (cantada por Taylor Swift) e Love Yourself (parceria com Justin Bieber) estão em seu currículo e as letras em sua mente continuam a ser disputadas pelo mercado fonográfico. A participação em trilhas sonora de filmes, casos de O Hobbit e A Culpa é das Estrelas, e séries, a exemplo de The Vampire Diaries, ajudaram em seu contato com o público.

As apostas em torno do britânico eram grandes para o lançamento de seu terceiro álbum, em março. Não houve decepção. Ele explodiu ainda mais a popularidade e ampliou as misturas sonoras do repertório com ÷ (Divide, ou dividir, em tradução para o português). É com a turnê do mais recente trabalho que o cantor volta ao Brasil neste mês, com parada hoje à noite, a partir das 20h, no Allianz Parque, em São Paulo. Grande parte dos ingressos para a performance na Capital não demorou a ser vendida, mas ainda há espaço na pista (R$ 340) e cadeira nível 1 (R$ 420). Mais informações sobre os tíquetes estão no site www.livepass.com.br.

Além de sucessos de trabalhos anteriores, casos de The A Team, Sing, Thinking Out Loud e Photograph, o repertório será montado em cima de composições mais recentes, casos dos hits Shape of You e Castle on The Hill. “Na verdade, estou animada para escutar todas. Mas Dive é a música que estou mais ansiosa e espero que ele cante. Não vejo a hora de escutá-la ao vivo. É uma das músicas do CD novo, tem um significado muito grande para mim, me identifico com ela e é a minha preferida do disco”, conta a estudante Milena Eloy de Oliveira, 18 anos, também de São Bernardo, que conta as horas para ver o ídolo de perto hoje à noite.